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MARCELO DOURADO

Pedro Bial revela edição favorita do BBB e destaca personagem polêmico

Foto de Pedro Bial
Pedro Bial relembrou edição favorita do BBB (foto: Reprodução/Internet)

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Pedro Bial contou em entrevista ao podcast Mamilos que edição favorita do BBB foi a décima, que teve Marcelo Dourado como vencedor, a quem ele descreveu como “controverso”. O jornalista afirmou que para ele a edição foi a mais marcante que ele apresentou na emissora carioca pelos personagens confinados.

“Ele era uma figura muito controversa, porque falava em nome da honra, da hombridade, era um pouco assustador, com um discurso mais associado [à extrema-direita]. E o BBB 10 teve personagens extraordinários e para mim foi a melhor edição que apresentei”, afirmou.

O apresentador explicou como foi escolhido para comandar o reality em 2002, depois de deixar o jornalismo. Segundo ele, o canal comprou o formato e precisava de alguém para a condução. “A Globo comprou o formato e precisava de alguém que conduzisse aquela apresentação, alguém que soubesse fazer televisão ao vivo e que pudesse também conversar com as pessoas confinadas”, relatou.

Pedro Bial destacou que nem mesmo a Globo esperava que o programa se tornasse um grande sucesso. “Ninguém sabia de nada. Em julho de 2002 ouvi da liderança [da emissora] ‘vamos fazer logo a segunda edição para espremer o bagaço dessa laranja’. Ninguém acreditava que ia ser esse fenômeno. Eu só me dei conta que estava vivendo esse fenômeno no BBB 5, que o Jean Wyllys ganhou”, detalhou o comunicador.

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O ex-apresentador do BBB chegou a fazer um balanço da carreira e relembrou as coberturas marcantes da profissão. O contratado da Globo, que ingressou no curso de telejornalismo por influência da mãe, relatou que um dos grandes momentos da história dele na televisão foi a cobertura do fim da União Soviética, que ocorreu em 1991, depois da abertura política e econômica do governo Gorbatchev e o movimento político de Boris Iéltsin.

O jornalista estava in loco e noticiou a resistência ao golpe de Estado. “Quando cheguei ao local, vi coisas absurdas, velhinhas moscovitas barrando os soldados, falando que iriam resistir. Naquela época, tinha consciência que estava vendo ali o fim do século XX”, detalhou.

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