Ana Paula Padrão completa uma década à frente do MasterChef, na Band, em 2024, depois de uma carreira destacada como âncora dos principais telejornais do Brasil. A artista relatou que se sente realizada por fazer parte de um projeto culinário que transformou a visão da gastronomia no país, conduzindo a atração entre provas e interações com os jurados Henrique Fogaça, Helena Rizzo e Erick Jacquin.
Além de apresentar, Ana Paula Padrão atua como mentora dos competidores, orientando-os para poderem alcançar o título de melhor cozinheiro do Brasil. “No último episódio que a gente gravou, foi um episódio em que achei que eles iriam melhor numa prova do que foram. Acho que eles não foram tão bem, porque não tinham estudado direito o ingrediente. Quando terminou, fui ali no pé do mezanino e falei: ‘olha, vocês precisam estudar mais. Eu tô aqui há muito tempo, sei que quem chega na final é quem estudou mais'”, contou ao UOL.
“Não vem com esse negócio da: ‘a gente não tem tempo, não dorme’. Que idade vocês têm? Tudo novinho aí, sabe? O mais velho aqui tem a minha idade. Dá pra ficar uns três meses dormindo pouco e estudando muito. Quer chegar lá? Estude muito”, declarou.
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Ana Paula Padrão trabalhou na TV Brasília, Globo, SBT e Record. Atuou como correspondente internacional em Londres e Nova York até 2000, cobrindo acontecimentos de grande repercussão mundial, inclusive a Guerra no Afeganistão e a Guerra do Kosovo. A comunicadora não esconde que sua melhor fase foi como correspondente internacional, quando vivia de forma anônima.
A oportunidade de liderar o MasterChef surgiu justamente quando ela estava decidida a deixar a televisão. “A coisa que mais gostava era quando eu morava no exterior e fazia a matéria pra cá, porque aí eu era reconhecida no Brasil, mas morava num lugar onde ninguém me reconhecia. Gosto muito de passar anonimamente pelos lugares, não chego chegando em lugar nenhum. Sou muito introspectiva”, declarou.
“Quando larguei o jornalismo, não queria voltar pra TV. Fui cuidar das minhas empresas, já tinha duas empresas abertas , e eu falei: ‘não quero mais. Esse negócio de jornalismo é muito pesado. Quero outras coisas da minha vida. Quero abrir minha vida pra outras coisas, eu quero curtir feriado igual uma pessoa normal'”, contou.