O SporTV exibiu os dois primeiros episódios da série documental Léo Batista – A Voz Marcante. O comunicador, que é um dos pioneiros da mídia esportiva no Brasil, destacou momentos curiosos de sua carreira. Um dos mais inusitados ocorreu durante a cobertura das Olimpíadas de Seul, em 1988.
Léo Batista dividia a bancada com Leilane Neubarth, que relembrou o episódio inesquecível. “Ele chamou uma matéria e aí eu chamei uma matéria, a matéria entrou, era uma matéria grande. Aí ele botou a mão assim, ele deu uma baixada. E eu olhando no script falei: bom, a próxima é dele. Só que a matéria tava acabando, e ele continuava ali abaixado. O Léo deve estar brincando. O técnico do estúdio dá com 10 segundos. E o Léo continuava abaixado”, relatou Leilane Neubarth.
Léo Batista havia adormecido no ar e foi acordado por Leilane Neubarth com um toque no braço. “Dormi, desmaiei na frente da câmera e com ela do lado. E ela me cutucando assim”, lembrou o jornalista, fazendo o gesto com o cotovelo. “Bom, que tal nós voltarmos a Seul, hein Leilane?”, propôs o comunicador, na época. “É uma boa ideia”, respondeu a jornalista. “Foi uma coisa ridícula. Uma das histórias… um dos vexames da minha vida”, contou o jornalista.
A produção do Globo, realizada em parceria com a produtora Imaginar, revisita os 76 anos de carreira do apresentador e jornalista esportivo. Com direção de Kizzy Magalhães, a série de quatro episódios revela talentos pouco conhecidos de apresentador. Além do trabalho na televisão, o comunicador também é cantor, artista plástico, comediante e escritor.
Léo Batista é um dos apresentadores mais longevos da Globo e iniciou sua carreira na emissora em 1970 como freelancer, se tornando conhecido pelo seu estilo descontraído. A trajetória do apresentador na televisão é marcada por diversas contribuições significativas. Depois de substituir Cid Moreira em uma edição do Jornal Nacional, Léo Batista foi contratado definitivamente. Ele chegou a apresentar as edições de sábado do JN e foi um dos idealizadores do programa Globo Esporte em 1978.
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Nas décadas de 1980 e 1990, o comunicador apresentava um segmento esportivo no Jornal Nacional aos sábados. Além disso, sua voz era uma presença constante nos intervalos dos jogos brasileiros às quartas-feiras. Espantando qualquer possibilidade de aposentadoria, Léo Batista sempre diz que não vai parar de trabalhar.
