Edvana Carvalho conquistou seu primeiro papel de destaque na TV como Inácia no remake de Renascer. A personagem, que tem atraído tanto o público quanto a crítica, tem sido um destaque pela forte presença em cena. A artista relatou a relevância de Inácia na trama e sua capacidade de abordar temas sensíveis, como as religiões de matriz africana.
“Ai, parece que estou sonhando! Fico muito feliz porque eu, como artista, quando faço um trabalho, quero me comunicar com as pessoas de coração para coração. E quando sinto que essa comunicação está existindo é porque o trabalho está sendo feito. E não vem só para receber aplausos, mas também para trazer uma reflexão sobre o assunto que você está levando através da boca daquela personagem, que é para se divertir, para ser feliz naquele momento, para comover”, contou em conversa com o gshow.
A intérprete de Inácia em Renascer pontuou que tem recebido feedbacks por desmistificar as religiões de matriz africana. “Recebo mensagens de pessoas dizendo assim: ‘Sou evangélica, mas como você traz as religiões de matriz africana me faz querer aprender mais sobre o tema porque nunca foi ensinado a mim desse jeito’. Então, isso que é legal. Tudo que envolve a herança africana é marginalizado ou demonizado. Quando chega nas populações indígenas é folclorizado. Então, através desse trabalho e de outros tantos, a gente vem tentando desconstruir essa história contada por outros e contar a própria história. Para que o povo brasileiro, que é misto e diverso, possa conhecer a verdadeira história”, pontuou.
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Edvana Carvalho também elogiou o autor do remake, Bruno Luperi, destacando sua visão atualizada. “O Bruno (Luperi, autor do remake) já trazia essa vontade de mudança, ele é um ser humano jovem, antenado com seu tempo, e são 30 anos depois. Então, coisas que não puderam ser aprofundadas ali, ele está aprofundando agora. […] Uma coisa é você estar numa profissão de doméstica, outra é ser domesticada, sem vida própria, como se fosse um presente da fazenda. Hoje, eu jamais faria a Inácia se ela não fosse uma mulher que tivesse vida própria e uma história própria”, sinalizou.