Os herdeiros de Anderson Leonardo (1972-2024) proibiram os integrantes do Molejo de usarem o nome do grupo. De acordo com o jornal Extra, o pagodeiro era detentor da marca e também comandava a produtora que controla as apresentações da banda.
A briga começou depois que um dos filhos do vocalista, Leo Bradock, foi rejeitado para substituir o pai. Os outros integrantes do grupo também não aceitaram que o Molejo continuasse sendo administrado pela produtora, que agora é comandada pelos filhos do artista.
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Como resposta, os herdeiros proibiram os músicos de utilizarem o nome do grupo para seguirem se apresentando. Eles foram surpreendidos com uma notificação do advogado do grupo apenas 19 dias depois da morte do vocalista.
“Eles foram informados pelos demais integrantes que a banda não seria mais representada pela empresa de Anderson, Molejo & Molejo Produções e Eventos LTDA. Essa empresa é a titular da marca Molejo e correlatas do grupo, que pertencia exclusivamente a Anderson Leonardo”, diz a nota.
O advogado do grupo afirmou que a produtora que pertencia a Anderson Leonardo tem passado por dificuldades financeiras, possuindo dívidas pendentes e salários de funcionários atrasados.
Paula Cardoso, viúva do cantor, usou as redes sociais para lamentar a situação. “É muito triste ver tudo o que você mais amou na vida se perdendo em tanta sujeira. Sujeira que você também sempre soube, mas sempre pensou mais nos outros do que em você mesmo. Desculpe pelo choro hoje não ser só de saudade, mas de revolta com tudo que está acontecendo”, chorou.
“Te prometo que pela nossa filha, Alice, o que depender da minha força e disposição irei lutar para seguir com tudo que você sempre sonhou, com honestidade, caráter, respeito, amor pela música. Falar de legado é muito fácil da boca para fora. Legado também é ser leal àquilo que era de vontade”, completou.
