Christina Rocha revelou detalhes sobre sua saída do SBT, onde comandou o Casos de Família por 14 anos. A apresentadora afirmou que a atração carecia de investimento e que, se Silvio Santos ainda estivesse na direção, o programa não teria saído do ar. Atualmente, Daniela Beyruti, filha número 3 do empresário, é quem está à frente dos negócios.
A apresentadora mencionou que, depois de quarenta anos na emissora, sentiu-se desvalorizada. “Parece que o SBT perdeu um pouco do prumo, tem que ouvir um pouco as pessoas”, disse Christina no Melhor da Tarde. Segundo ela, o Casos de Família enfrentava falta de recursos, inclusive para música e chamadas. “A gente era pau para toda hora. Só que o Casos de Família nunca teve nenhum investimento. No final a gente não tinha dinheiro para música. Esse programa foi um sobrevivente. Eu falei para a produção: ‘Vocês não estão investindo em nada’. Até chamada tinha menos”, relatou.
Christina Rocha também comentou sobre sua última atração, o Tá na Hora. Inicialmente, o projeto era diferente no papel, mas ao assumir, percebeu que não lhe interessava. “Eu vi que seguia mais para jornalismo. Eu falei: ‘Não é para mim’. Não foi de uma hora para outra, eu tive várias reuniões antes de estrear”, relatou. “Eu estava ficando doente. Estava me dando palpitação, era uma tortura chinesa”, desabafou.
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Depois de 40 anos de trabalho no SBT, Christina Rocha saiu da emissora no começo de maio. A comunicadora rebateu os rumores de que as histórias no Casos de Família não eram verdadeiras. “Gente, se não fosse de verdade, vocês acham que eu iria me expor? É claro que eram de verdade. O que acontecia era que às vezes a gente descobria casos de gente que ia no João Kléber, mentia e quando a gente descobria, a gente tirava do ar. Eu jamais faria uma coisa dizendo que era verdade sem ser gente, eu não iria me expor”, pontuou.