Cristiana Oliveira relembrou a persistência que teve para conseguir o papel de Juma Marruá na primeira versão de Pantanal (1990). Os produtores procuravam por veteranas como Cláudia Ohana ou Glória Pires, mas a atriz insistiu na sua capacidade de interpretar a personagem.
“Eu briguei. Briguei feio”, disse ela. “Mesmo que não fizesse sucesso, eu ia ter um prazer em fazer a Juma, uma mulher tão grande. Eu nunca fui atrás da fama e do dinheiro”, declarou. A artista relembrou o apoio e as preocupações dos pais quanto à sua carreira na televisão. “Eles tinham medo da fama, do sucesso”, contou. Inicialmente, a atuação era uma oportunidade sem a pressão de buscar reconhecimento ou fortuna. “Nunca tive o sonho de ser famosa”, afirmou em conversa com a Rádio Bandeirantes.
Pouco tempo depois de Pantanal, Cristiana Oliveira foi contratada pela Globo para estrear como protagonista da novela De Corpo e Alma. A atriz se tornou uma das atrizes mais populares da televisão, interpretando uma série de protagonistas, como a vingativa Tati de Quatro por Quatro (1994), Adriana em Salsa e Merengue (1996), Selena de Corpo Dourado (1998) e Pilar em Vila Madalena (1999).
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A veterana iniciou a carreira na TV com um papel secundário em Kananga do Japão (1989). Trabalhando como jornalista e modelo, foi convidada para um comercial de uma linha de lã, que abriu portas para sua primeira novela. “Eu era modelo, jornalista, e precisava de uma fonte extra de renda”, disse. A carreira de modelo começou de forma inesperada depois de superar a obesidade. Incentivada por um amigo, desfilou para uma marca popular e participou de um concurso de modelos do Jornal do Brasil. “Eu fui desclassificada e tudo bem, não estava com nenhuma pretensão”, relembrou. Porém, uma reavaliação a levou a ser reclassificada e vencedora.
