A apresentadora Keila Lima, que trabalhou na Record entre 2000 e 2005, foi demitida da emissora por conta do vício em álcool. Na época de sua saída, ela comandava o programa Note e Anote. Em entrevista ao podcast Tagarelando, a comunicadora relatou que chegava a tomar 10 garrafas de vodka por dia, além de vinho e cerveja.
“O meu chefe: ‘Keila, vou te mandar embora porque você vai morrer. Enquanto você tiver dinheiro você vai morrer, então vou deixar você sem dinheiro para ver se você parar [de beber]'”, contou a jornalista, relatando que não tinha noção de tomava essa quantidade de álcool por dia. “Eu não percebia [que bebia tudo isso]. Só percebi quando falei [para o médico] o que eu bebia”, relatou Keila Lima, afirmando que seu ex-chefe foi a única pessoa que percebeu o seu problema com a bebida.
“Como era algo que não me atrapalhava para escrever, gravar, só fisicamente, não percebi. Ele [o ex-chefe] foi a única pessoa que teve a coragem de me alertar. Para mim ele foi um pai porque mudou minha vida”, declarou a apresentadora, destacando que por conta do álcool acabou ganhando peso e o publico e casa começou a notar.
“O problema foi fisicamente. Inchei muito e as pessoas começaram a perceber. Os comentários eram nas minhas costas e, na época, eu estava indo bem na emissora. Sabe como é: existem pessoas atrapalhar do que ajudar. Nunca ninguém falou: ‘Keila, você está precisando de alguma coisa?’, completou. Keila também relatou que depois da demissão Record, procurou tratamento médico e precisou recomeçar a carreira do zero.
“Me conscientizei que aquilo ia me destruir. Tinha perdido a coisa que eu mais gostava na vida que era trabalhar. Fiquei um tempão sem emprego porque as pessoas não confiam em você. Depois, quando quis voltar para a mesma Record, não consegui porque ninguém acreditava em mim”, lamentou. “Mas não deixei a peteca cair, fui fazendo as coisas até voltar, mas comecei literalmente do zero, porque todas as portas se fecharam”, finalizou.