Em edição do Brasil Urgente na semana passada, o apresentador José Luiz Datena deixou escapar que Faustão estará no ar também aos domingos na Band. O jornalista contou durante o jornalístico policial que o novo programa diário de Fausto Silva terá os melhores momentos exibidos no primeiro dia da semana.
“Eu não entendo nada de programação e não é problema nosso, mas eu colocaria o Tiago [Leifert] num programa de domingo porque ele foi muito bem no lugar do Faustão. Pelo que li, vamos ter o Faustão durante a semana e os melhores momentos no domingo. Mas cabe o Tiago e o Faustão no domingo perfeitamente na grade [da Band]”, sugeriu o pai de Joel Datena.
Datena falava sobre o desempenho de Tiago Leifert no comando da Super Dança dos Famosos. Na semana passada, o apresentador do Big Brother Brasil anunciou que deixará a líder de audiência após a décima temporada do The Voice Brasil. “O Tiago, pra mim, é a maior revelação da televisão brasileira pra apresentar programa de televisão. Capaz de vir pra cá porque o cara sai da Globo e vem pra cá. Seria ótimo ter ele e o Faustão aqui”, declarou Datena.
Datena diz ter sido banido da Globo por pressão de Collor
Datena ainda contou durante uma conversa com Cátia Fonseca, do Melhor da Tarde, que seu nome é vetado na Globo e afirmou que está torcendo para Tiago Leifert reforçar o time de apresentadores do Band. “Meu nome, por exemplo, durante muito tempo e acho que ainda é vetado da Rede Globo. Sei lá o porquê e nem quero saber… Por exemplo, o Jô Soares me convidou para fazer um programa e seria um orgulho muito grande porque o Jô foi um dos maiores comunicadores que vi na minha carreira”, disse o apresentador.
“Ele me mandou helicóptero me pegar e tal, mas no dia da gravação ele me ligou quase chorando. ‘Ô, Datena, sinto muito, mas, infelizmente, o meu programa é ao vivo e não dá pra fazer com você porque foi vetado aqui na Globo. Então, não dá pra trazer você pra cá'”, relatou o jornalista.
Apesar do suposto veto, Datena relembrou o período em que atuou como repórter na emissora e explicou que a briga com a empresa acabou surgindo devido a posicionamentos políticos diferentes. “Eles têm os motivos deles, mas eu trabalhei um bom tempo na Rede Globo, ganhei dois prêmios de direitos humanos, fazia o programa de esportes lá e transmissão de carnaval. É briga política”, contou o apresentador que foi demitido em 1989 depois que subiu no palanque do candidato a presidente, Luíz Inácio Lula da Silva, na época.
“Eles apostaram no Fernando Collor e eu achava que ia dar no que deu, roubou pra caramba, mas também o que eu apoiei foi coisa parecida [Lula]. Então, eles têm os motivos deles. Achei indelicado demais ter uma pessoa convidada e de última hora vetar o nome”, concluiu.