Intérprete de Tião Galinha na primeira versão de Renascer (1993), Osmar Prado entregou o motivo de ter deixado a Globo antes do fim da novela. O ator, de 76 anos, explicou como funcionaram seus modelos de trabalho com a emissora ao longo dos anos em que foi funcionário.
Em entrevista à revista Contigo!, o veterano explicou que sempre soube que seus vínculos com a líder de audiência tinham prazo de validade. “Sempre tive em mente que os meus contratos com a Globo eram por tempo determinado. Quando acabou o meu contrato de quatro anos no período da pandemia e me propuseram fazer por dois, já sabia que, ao final desses dois, nós não iríamos renovar. Era óbvio”, avaliou.
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Osmar Prado ainda entregou que foi a segunda opção para viver o Velho do Rio em Pantanal (2022). “Nunca tive ilusões, assim como no final de cada contrato. Eles tinham interesse que eu fizesse Pantanal. O primeiro ator a ser convidado foi o Fagundes. Como ele declinou, recorreram a mim, mas eu não era a primeira opção. Eles deram carta branca para o Rogério Gomes, o Papinha, que me convidou para fazer o Velho do Rio”, expôs.
O ator, então, relembrou o motivo de ter deixado Renascer para fechar com a concorrência. “Uma das minhas saídas foi quando eu pedi para antecipar a morte de Tião Galinha na primeira versão de Renascer, que agora está tendo um remake. Fui embora para fazer a peça Uma Rosa para Hitler em São Paulo e acabei sendo contratado por quatro anos pelo SBT”, contou.
“Sempre fui um pouco rebelde. Me comportando do jeito que eu me comportava, já sabia que o fim do contrato poderia acontecer em qualquer momento. Portanto, não me surpreendeu. Mas é interessante como, mais uma vez, o teatro me acolhe”, continuou.
