Priscila Fantin, que está no ar com a reprise de Alma Gêmea, falou sobre o carinho que recebe do público por sua personagem no folhetim da Globo. Em entrevista ao jornal O Globo, a atriz afirmou que a trama escrita por Walcyr Carrasco é uma obra-prima e sempre será um fenômeno. “Não tem outra emoção possível: estou feliz e grata. É uma obra-prima, uma trama que foi um fenômeno e sempre será. É uma novela curativa. Todos os núcleos têm uma lição positiva”, destacou.
A atriz também falou sobre o seu diagnóstico de depressão, relatando que já convivia com os sintomas da doença a muitos anos. “Aos 26 anos, eu tive o diagnóstico de fato, mas, hoje, sei como a depressão age no nosso organismo, na nossa cabeça e no nosso comportamento. Posso dizer que já carregava uma tristeza profunda desde uns 19 anos”, afirmou Priscila, contando que demorou para entender a doença.
“A depressão ocorre por deficiências de neurotransmissores e de produção de determinadas substâncias no meu organismo. Tenho sempre que estar cuidando. Existem manobras para me manter saudável, mas ela pode se instalar de novo. É sempre uma relação intensa com a minha condição. Tento lidar com o maior carinho, cuidado, paciência e respeito comigo mesma. Senão, fica pesado demais”, contou Priscila Fantin.
Por fim, a artista revela que o diretor Pedro Vasconcelos foi primeira pessoa da classe artística a saber da sua condição, depois que recebeu o convite para atuar na peça A Marca do Zorro, em 2010. “Com a peça, tive que ter contato com outras pessoas e sair um pouco do casulo, porque era um compromisso de trabalho. Sou muito comprometida. Ter essa obrigação, fazer terapia e tomar os medicamentos me fizeram muito bem. Fui melhorando”, pontuou a artista.