Responsável por comandar o Globoplay por anos, Erick Brêtas acaba de assumir uma nova função no jornalismo. O executivo foi anunciado como CEO da empresa que administra o jornal O Estado de S.Paulo, um dos mais tradicionais do país. A contratação ocorreu para que o profissional utilize seus conhecimentos para aprofundar a digitalização do veículo. Atualmente, o jornal enfrenta uma crise financeira que já se arrasta há mais de 10 anos.
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Erick Brêtas, que era quem decidia o que entraria no catálogo do streaming da TV Globo, entrará no lugar de Francisco de Mesquita Neto, da família que controla o Estadão. O diretor-presidente assumiu o cargo de presidente o conselho de administração para que o novo contratado pudesse estar no topo da hierarquia da empresa.
“A chegada de Erick Brêtas é um passo importante na continuidade do projeto de transformação digital. Os objetivos da S/A O Estado de S. Paulo serão sempre traçados e alinhados em comum acordo entre o conselho de administração e o CEO. Nada será alterado na linha editorial d’O Estadão, e a defesa da democracia, da liberdade de expressão e da liberdade econômica serão sempre premissas irrevogáveis”, disse Mesquita Neto em nota.
Saída do Globoplay
Erick Brêtas foi um dos criadores do Globoplay, em 2015, e a partir de 2017 passou a analisar empresas de tecnologia que poderiam ser interessantes para a Globo. Em 2019, retornou ao streaming, até decidir deixar a empresa no início de 2024.
“O Estado de S. Paulo é o jornal mais relevante do país, forjado em 150 anos na defesa de valores fundamentais para o Brasil, como a República, a democracia, o estado de direito, a livre iniciativa, as liberdades individuais e os direitos humanos”, celebrou o jornalista em nota.
“É uma honra suceder a Francisco Mesquita Neto e assumir a liderança de uma instituição tão importante para os brasileiros. Vou buscar ampliar e aprofundar o processo de transformação digital que a empresa vive desde o fim da década passada. Também procurarei expandir as receitas da companhia por meio de novos negócios e, sobretudo, assegurar a integridade jornalística do Estadão, preservando seus valores, sua marca e seu propósito”, concluiu.
