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GUIDO NUNES

Jornalista revela que pediu demissão da Globo depois de virar refém em assalto

Foto de Guido Nunes
Guido Nunes pediu demissão da Globo depois de assalto (foto: Reprodução/Internet)

O jornalista esportivo Guido Nunes revelou, durante sua participação no Charla Podcast, detalhes sobre sua saída da Globo, onde trabalhou por mais de dez anos até sua despedida em 2023. O comunicador explicou que, apesar de estar satisfeito com seu trabalho na emissora carioca e vivendo seu auge profissional, recebeu uma oferta de outra empresa que o fez reconsiderar.

“Eu não pensava em sair da Globo. Inclusive, eu estava profissionalmente em um dos meus melhores momentos, tinha acabado de assumir a parte de apresentação. Já fazia o stand-by da lista de apresentadores do Troca de Passes, quase um ano e meio, fiz o programa da morte do Pelé, foi um primeiro passo, o segundo foi quando fiz as férias do Rizek completas no Seleção SporTV, em fevereiro de 2023”, contou.

O ex-contratado da Globo foi convidado para ser gerente de conteúdo e braço direito de Tiago Maranhão, seu ex-colega no canal, na plataforma de transmissão Stages. O novo emprego oferecia um salário maior e a vantagem de não trabalhar em finais de semana ou feriados.  “Durante esse processo, o Tiago Maranhão, que também foi apresentador da Globo, foi convidado pela Stages, plataforma própria de transmissão, para ser diretor de conteúdo e me chamou para ser o braço direito, gerente de conteúdo. Aí começa a pensar em um ‘zilhão’ de coisas”, relembrou.

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Guido Nunes teve um fator determinante que foi um assalto em que foi feito de refém perto do estádio Nilton Santos. O jornalista estava com uma equipe indo gravar uma matéria quando foram abordados por criminosos armados. Durante o incidente, houve troca de tiros entre policiais e bandidos. Ele foi obrigado a dirigir o carro, mas a polícia chegou a tempo e os criminosos fugiram.

“Teve uma vez que estava indo para um treino do Botafogo e a equipe da Globo sofreu um assalto perto do Nilton Santos, foi bem pesado. O carro estava cheio, era de dia, umas 14h30, três caras armados falando para sair, cabeça no chão, tenso para caramba. Foi tenso porque eu estava no chão, fiquei deitado na merda, sem ver nada, mas alguns conseguiram fugir. Daí me chamaram que eu ia dirigir. Entrei no carro, nunca dirigido carro automático, estava com arma na cabeça. Quando fui botar marcha, sem querer botei a ré. Daí quando fui botar o ‘drive’, estava vindo na contramão um carro da polícia já com os caras com fuzil na mão”, detalhou.

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