O ator Sergio Marone, conhecido pelo papel de Ramsés em Os Dez Mandamentos (2015) da Record, fez um desabafo sobre a falta de remuneração adequada para as reexibições de suas obras no streaming da emissora. O artista lamentou a ausência de pagamento proporcional aos direitos autorais.
“Eu e todos os atores merecemos, proporcional ao salário que ganhávamos durante a produção. Justo, não? Dei o meu sangue pelo Ramsés, talento e carisma. Essa é a lei. Só que no streaming da Record, pela lei, eles não precisam pagar nada. Entende? A lei precisa ser atualizada”, escreveu Marone.
O veterano, que está no ar como Ricardo Montana na reprise de Apocalipse (2017), afirmou que a luta por direitos dos artistas é uma questão global. “O pessoal de Friends ganha até hoje! Ficaram milionários com o sucesso estrondoso da série no mundo inteiro, merecido. Já que contribuíram com talento, carisma e dedicação para que a série se tornasse o sucesso que é. Justo, não?”, pontuou.
“Direito de autor não é favor. No Brasil, streamings já não pagam os direitos autorais aos atores, porque a lei criada em 1998 não previa essa tecnologia”, declarou Sergio Marone. O artista atuou em novelas como O Clone (2001), Malhação (2003), Cobras & Lagartos (2006) e Paraíso Tropical (2007).
Mateus Solano também manifestou seu descontentamento com a forma que a Globo costuma reexibir suas produções sem pagar um valor que considera justo aos artistas que fizeram parte delas. A declaração se refere à exibição da novela Viver a Vida (2009), em que ele interpretou dois personagens, os gêmeos Jorge e Miguel, a partir do dia 22 de julho, no Viva.
“Quanto será que o canal Viva vai faturar? E nós, os intérpretes? Direito autoral não é favor”, escreveu Mateus. o ator Tuca Andrada publicou um print da resposta do amigo ao canal e prestou apoio à sua manifestação de descontentamento. “Boa, Mateus! Post bom de ser compartilhado pelos coleguinhas de trampo”, avaliou, adicionando emojis de palmas.
