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MUITOS BANDIDOS

Vilão na Globo e no Disney+, Raphael Logam se cansa: “Meu último criminoso”

Foto de Raphael Logam segurando metralhadora
Raphael Logam está cansado de interpretar vilões (Foto: Divulgação/Disney+)

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Vilão em Família é Tudo, trama das 19h da TV Globo, Raphael Logam está cansado de interpretar malvados em seus trabalhos no audiovisual. O ator revelou que passará um tempo longe desse tipo de personagem a fim de poder mostrar suas outras faces na profissão. Enquanto planeja esse hiato, o artista prepara o lançamento da 5ª temporada de Impuros, que será disponibilizada no dia 24 de julho, no Disney+.

“Só cara de mau e segurar arma não rola para mim, tem que ter um propósito”, disparou. “Eu neguei por cinco anos trabalhos desse tipo, produtores de elenco me ligavam e era sempre mais do mesmo. Até que chegou a proposta do Evandro, com uma curva dramática que me colocou em outro patamar. Quando ele morrer, morreu para mim. Será meu último criminoso”, declarou o ator ao portal F5, da Folha de S.Paulo.

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Raphael Logam teve bastante reconhecimento na carreira como Evandro em Impuros, não à toa foi indicado duas vezes ao prêmio Emmy, sendo este seu personagem de maior sucesso. A série chegou a ser renovada para uma 6ª temporada, que deve ser gravada em breve. Além do papel, o artista se aventura como Hans em Família é Tudo e o carcereiro Jesus Pedra na série O Jogo Que Mudou a História, do Globoplay.

“O Jesus tem caráter. O Evandro vive nesse mundo da favela, mas não o considero um malvadão. Com o tempo é que ele vai sendo dominado”, avaliou. “O Evandro é pintinho perto do Hans, em termos de maldade. O traficante segue a lei do cão, já o Hans, um diretor de uma grande empresa, de terno e gravata, é um safado. É o primeiro personagem que eu odeio. Pessoa como ele não quero por perto”, continuou.

O profissional também avaliou as trajetórias desses três personagens, que tem como ponto em comum a favela. “Parte da minha família é toda da Rocinha e a outra é espalhada. Na infância eu subia a favela todos os dias para ficar com minhas primas, me sentia livre. No asfalto aprendi a ter postura. Até hoje, sua mãe trabalha como empregada doméstica. Na mesma casa, há décadas”, declarou.

“Nosso sonho enquanto preto e favelado é salvar nossa família, fazer nossa mãe parar de trabalhar, pois ela já suou sangue demais. Ela tem casa na Rocinha, fica lá um período com as irmãs. Gostamos de lá, mas sabemos dos perigos, sobretudo pelas ações contra o povo favelado”, pontuou.

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