Ana Hickmann teve a cobrança de uma dívida de R$ 1.761.709,03 suspensa pela Justiça de São Paulo. A decisão ocorreu depois de uma perícia policial confirmar que diversas assinaturas nos contratos não eram de autoria da apresentadora. A ação foi movida pela Valecred, uma financeira que opera na região de Tatuí, interior de São Paulo.
“O Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu o processo de cobrança da Valecred contra Ana Hickmann, no valor de R$1.761.709,03. No início do mês, o Instituto de Criminalística de São Paulo concluiu, nos autos do Inquérito Policial em trâmite pelo DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais), que as assinaturas em diversos contratos e documentos não provieram do punho da empresária. Por conta disso, a juíza afirma ‘grave risco na continuidade da execução’ e suspende a cobrança até o final da apuração do processo”, informou a assessoria para a Quem.
Em setembro de 2022, a Valecred concedeu um empréstimo de R$ 1,543 milhão e, em dezembro de 2023, exigiu o pagamento de R$ 1,762 milhão. A empresa tentou apreender bens da apresentadora da Record, incluindo sua mansão, rendimentos da Record e publicidades no Instagram, mas não obteve sucesso. A juíza Ana Laura Correa Rodrigues, da 3ª Vara Cível de São Paulo, negou o pedido, afirmando que “não há indícios de insolvência dos executados ou manobras para ocultação de patrimônio”.
A financeira justificou a medida drástica citando dezessete ações no Tribunal de Justiça de São Paulo contra Ana Hickmann, Alexandre Correa e suas empresas, que acumulam R$ 11,323 milhões em dívidas. A decisão judicial indica que, mesmo com a tentativa de apreensão, Ana Hickmann e seu ex-marido podem continuar a residir em seus imóveis, mas não podem vendê-los sem aprovação dos credores e do juiz. Os valores em dinheiro ficam depositados até que o débito seja quitado.