Figurando em primeiro lugar nas produções de língua não inglesa mais assistidas do streaming atualmente, Pedaço de Mim se tornou alvo de uma denúncia. O Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro (Sated-RJ) acusou a Netflix e a produtora A Fábrica de incluírem atores sem registro profissional e contratos não visados na trama estrelada por Juliana Paes.
Em uma publicação no Instagram, o sindicato acusa o streaming e a produtora de descumprirem a lei 6533/78, que dispõe sobre a regulamentação das profissões de artistas e de técnicos em espetáculos de diversões. “Contratos não visados são ilegais e só recebem atenção quando ocorrem situações trabalhistas trágicas. De que adianta produzir a novela, estrear no streaming, e A Fábrica e a Netflix não respeitarem as leis?”, disparou a associação na rede social.
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O Sated-RJ afirma que as duas empresas não consultaram o sindicato sobre o contrato de trabalho dos profissionais que participaram da obra. “O Sated-RJ repudia a produtora A Fábrica e a Netflix, que priorizam o lucro a todo preço em detrimento do respeito ao trabalhador da arte, e reafirma seu compromisso em defender os direitos dos artistas”, concluiu.
Pedaço de Mim é sucesso de público
Pedaço de Mim chegou ao primeiro lugar do ranking mundial das séries de língua não inglesa mais vistas da Netflix, de 7 a 14 de julho. Classificada como um melodrama, Pedaço de Mim é uma série de 17 episódios com “tom de novela”, estrelada por Juliana Paes, Vladimir Brichta e Felipe Abib. Também fazem parte da produção atores como Palomma Duarte e João Vitti.
De acordo com a coluna Play, do jornal O Globo, a trama aparece no topo do ranking da Netflix no Brasil, na Argentina, na Bolívia, no Equador, no México e no Paraguai, entre outros países. Está em segundo na Itália, em Malta, em Portugal e na Colômbia. Em terceiro, na França, e em quarto em locais como Espanha e República Tcheca. Figura em quinto na Alemanha e na África do Sul e, em sexto, no Canadá e na Turquia.
