Um recurso utilizado por Mário Frias em um processo movido por Marcelo Adnet foi rejeitado pela 18º Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O deputado federal do PL-SP terá que pagar R$ 30 mil de indenização por danos morais depois de proferir uma série de ofensas contra o humorista, que já havia ganhado a ação em outubro de 2023.
De acordo com o portal F5, da Folha de S.Paulo, o ex-ator trabalhava como secretário especial de Cultura do governo de Jair Bolsonaro quando se revoltou com uma sátira feita pelo comediante. Na ocasião, Adnet imitou Frias em uma esquete do programa Sinta-se Em Casa (2020), do Globoplay, no auge da pandemia. Através das redes sociais, o político proferiu declarações polêmicas sobre o rival.
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Mário Frias disse que Marcelo Adnet “era um Judas, que não respeitou nem a própria esposa traindo a pobre coitada em público por pura vaidade e falta de caráter”, em referência ao fim do casamento do ator com Dani Calabresa. O humorista também foi chamado de “criatura imunda”, “garoto frouxo”, “sem futuro”, “palhaço decadente” e “crápula”.
O comediante entrou com o processo e ganhou o direito à indenização, mas o deputado federal entrou com um recurso, negado pela desembargadora Leila Santos Lopes. A magistrada avaliou que “as ofensas proferidas pelo réu violaram a honra e a imagem do autor, configurado o abuso no exercício do direito de liberdade de expressão”. Ela ainda sentenciou que o comentário feito nas redes sociais mencionava fatos de natureza pessoal.
Lopes manteve a condenação contra Mário Frias em R$ 30 mil em “caráter punitivo”. O político ainda pode entrar com recursos em esferas superiores.
