DISNEY CRUJ

Sucesso nos anos 1990, ex-Disney expõe proibições que tinha no contrato

Foto de Diego Ramiro
Ex-contratado da Disney, Diego Ramiro relembrou contrato (foto: Reprodução/Internet)

Diego Ramiro ficou conhecido pelo Disney Cruj (1997-2003), o programa era fruto de uma parceria entre Disney e SBT. O artista trabalhou ao lado de Leonardo Sierra Monteiro, Jussara Marques e Caíque Benigno. Em entrevista ao UOL, ele relembrou as regras que constavam em contrato.

“No nosso contrato, tinha que eu não poderia fumar e tomar bebida alcoólica em público. E aí o segredo qual era? Tava no meio do carnaval, queria tomar uma cerveja e os meus amigos colocavam numa latinha de Coca-Cola. Adolescente tem que fazer cagada, né? Foi esse processo de adolescência comigo”, detalhou o eterno Caju.

O ex-apresentador declarou que era proibido falar algumas palavras no programa. “Tinham coisas da Disney que eu não poderia falar no programa, sei lá, calcinha, cueca. Tinha que falar roupas íntimas. Tinha um exagero deles com relação ao posicionamento da marca. Eles começaram a rever algumas questões de compliance para falar: ‘A gente precisa mudar um pouco. O mundo tá mudando'”, sinalizou.

“Eles começaram a rever o que a gente não poderia falar com relação a essa imagem do personagem, do programa e da sociedade”, detalhou. “Me achava feião. Eu usava aparelho, cabelo espetado, óculos. Eu tinha cara de nerdzão, de CDF. Vendo um vídeo, falei: ‘Eu parecia um hamster falando’, uma voz de adolescente toda desafinada. Não tinha essa sensação de galã. Quando tinha um momentinho ali que eu poderia curtir a adolescência, rolou algumas coisas de bastidores de beijar e tal”, relembrou Diego Ramiro.

O ex-apresentador do Disney Cruj relatou quanto ganhava de salário. “Se fizer um controle de inflação, hoje seria um salário, com certeza, acima de R$ 60, R$ 70 mil por mês. Imagina um adolescente ganhando isso. Acho, tá? Tô fazendo uma conta meio rápida. Comecei ganhando baixo, o programa foi aumentando, criando cada vez mais fama e teve um aumento”, pontuou.

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