Um dos nomes mais queridos da teledramaturgia brasileira, Antonio Fagundes abriu o jogo e falou o que pensa sobre a produção de remakes de novelas na Globo. Em entrevista para o TV Fama, da RedeTV!, o ator acredita que está faltando criatividade nos autores. “Sempre acho que não tem comparação, vai ser uma outra novela”, afirmou ele, ainda comentando sobre uma nova versão de O Rei do Gado, novela que protagonizou em 1996.
“Qualquer coisa pode ser refeita”, declarou o ator. “Só sinto um pouco de pena das pessoas não estarem criando coisas novas. Isso parece um pouco uma preguiça de criação e cria um vácuo que a gente não consegue entender, mas que bom, que sejam felizes”, acrescentou Fagundes. O artista também foi questionado sobre um possível retorno para os folhetins, mas acredita que a situação é improvável no moento.
“Vai ser difícil. Agora estou fazendo tanta coisa fora que vai ser ruim ficar preso em um estúdio tanto tempo quanto uma novela exige que a gente fique, mas se tiver um grande convite, a gente pode mudar de ideia”, completou o ator, que será um dos convidados da série Angélica: 50 & Tanto, novo programa de Angélica na Globo.
Antonio Fagundes esclarece lenda sobre como decora os textos
Antonio Fagundes tem uma longa lista de papéis na televisão que vão do Rogério de Mundo da Lua (1991), Bruno Mezenga de O Rei do Gado (1996), Atílio de Por Amor (1997) e Alberto de Bom Sucesso (2019) até as peças de teatro e no cinema. Uma lenda corre nos bastidores da dramaturgia pela forma em que o ator consegue decorar os textos com mais facilidade que outros artistas.
Nas redes sociais, o veterano explicou que não se trata de uma memória fotográfica e também desmistificou a história de que leria apenas uma vez. “Leio muito menos do que meus colegas. Mas eu dou uma lidinha, mas faço isso, realmente, na hora, na hora de gravar. Eu não faço isso em casa. Chego na gravação, alguém me entrega o texto do dia, enquanto eu tô trocando de roupa, dou uma lida nesse texto, vejo quais são as dificuldades que possa ter com ele”, detalhou.
