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FILME DO PRIME VIDEO

Silvero Pereira detalha cenas de estupro no filme Maníaco do Parque: “Muito pesado”

Foto de Silvero Pereira caracterizado como o Maníaco do Parque
Silvero Pereira se impactou com filmagens de Maníaco do Parque (Foto: Divulgação/Prime Video)

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Silvero Pereira detalhou as dificuldades de gravar as cenas de violência extrema do filme Maníaco do Parque, que se baseia na história verdadeira do serial killer brasileiro Francisco de Assis Pereira. O motoboy foi acusado de assassinar 11 mulheres, além de estuprar e tentar matar outras nove no Parque do Estado, na cidade de São Paulo, no fim dos anos 1990. O ator avaliou que visitar essas experiências na ficção foi “muito pesado”.

“Imagina o sofrimento dessas mulheres? Das que sobreviveram? Elas foram também violentadas pela sociedade, que naquela época era ainda muito mais machista do que hoje e não foram ouvidas com o devido respeito”, declarou o ator ao portal F5, da Folha de S.Paulo.

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Silvero Pereira avaliou que, apesar do distanciamento que tenha tentado manter da história real, a experiência de interpretar o criminoso foi mais impactante que o esperado. “Fiquei trancado no set, no meio de uma floresta, e ia gravando com as mulheres. Foi muito complicado. Pesado mesmo”, detalhou o artista sobre o processo de gravação do filme, que foi produzido pela Santa Rita filmes para o Prime Video.

O artista também explicou por que não quis encontrar o motoboy antes de começar a gravar o filme, que ainda não tem data de estreia. “Não tive interesse. Meu trabalho como ator não é me envolver com essa pessoa nem falar só dele, mas também falar das vítimas”, entregou.

Vítima de violência na infância

Vítima de estupro aos 7 anos, Silvero Pereira afirmou que é importante falar sobre esse assunto para que outras pessoas que passaram pela mesma situação possam se abrir. “A gente precisa falar sobre isso para que novas gerações não passem por essa situação. Escondi por muito tempo essa violência por medo e por vergonha, também mas me senti forte para poder contar. Quero que outras pessoas se sintam encorajadas a falar”, concluiu.

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