Tadeu Schmidt revelou que precisou recorrer à terapia para lidar com sua trajetória na Globo. O apresentador do Big Brother Brasil explicou que o processo foi longo e doloroso até que ele entendesse que não precisava se cobrar para entregar um conteúdo revolucionário.
O apresentador do Big Brother Brasil relatou que sua estreia na televisão ocorreu aos 17 anos depois que ele desistiu do vôlei. “Eu queria ser no vôlei o que meu irmão, Oscar, era no basquete. Com 17 anos, eu fui cortado da seleção brasileira infantojuvenil e desisti. Eu era até da geração do Nalbert. Eu vi que não chegaria no nível do meu irmão“, disse em conversa com o Extra.
Tadeu Schmidt detalhou que ficou muito decepcionado por desistir da carreira no esporte e chegou a entrar em depressão. Foi essa desistência que abriu caminho para o jornalismo em sua vida. Ao ingressar na Globo, o ex-apresentador do Fantástico confessou que ainda se sentia frustrado e, já atuando no jornalismo esportivo, tinha que cobrir o vôlei. “Já batia um sofrimento, do tipo ‘poderia ser eu ali’. No jornalismo, quando vim para o Rio (Tadeu começou na Globo em Brasília), eu tinha aquele foco de querer fazer a melhor matéria da vida todo dia, tinha que trazer algo revolucionário, mas não dá para ser assim”, pontuou.
O contratado da Globo revelou que precisou da ajuda da terapia para lidar com as altas expectativas e a pressão que ele mesmo se impunha. “Fazer o arroz com feijão também é delicioso. Fazer terapia me ajudou. Comecei em 2004, e o analista foi me fazendo chegar à conclusão de que eu tinha que fazer bem feito, o que era proposto, não ser o melhor do mundo. O que aconteceu? Passei a fazer reportagens melhores, fui chamado para o Fantástico… Mas claro que isso foi um processo lento e doloroso”, disse.