Reynaldo Gianecchini voltou a falar sobre as críticas que recebe por sua sexualidade. O ator, que já disse se identificar como pansexual, afirmou que até hoje é cobrado para “sair do armário”, até mesmo dentro da própria comunidade LGBTQIA+. Ele contou que por muito tempo foi forçado a assumir que não ficava apenas com mulheres, e agora recebe críticas por não ter falado sobre o assunto antes.
Em entrevista ao Selfie Service, o ator lamentou o fato de receber tantos comentário sobre sua vida pessoal. “As pessoas até hoje ficam falando sobre minha sexualidade”, reclamou. “Sempre brinco que todo mundo resolve nas gavetinhas”, disse ele, rejeitando os rótulos que naturalmente surgem sobre sexualidade.
+ Renato Aragão desaba em choro com homenagem de Huck: “Vou aguentar tudo isso?”
+ Em uma semana, quase 1 milhão de telespectadores deixam de assistir ao Fantástico
“A sexualidade passa por muitas coisas, por questões de afetos e, às vezes, até é contraditória. Às vezes, demora um tempo para [a gente] entender. Precisa ter coragem. as pessoas perdem muito tempo falando sobre a sexualidade das outras”, continuou.
Reynaldo Gianecchini ainda reclamou sobre as cobranças que recebe dentro da comunidade LGBTQIA+. “As pessoas ficaram falando a vida inteira sobre a minha sexualidade. Antes era porque eu não saia do armário. Agora me julgam porque eu não saí antes, disseram que quero lacrar”, lamentou. “Eu não aguento mais, as pessoas ainda me cobram para sair do armário”, concluiu.
O ator já havia falado sobre o assunto ao mostrar bastidores do musical Priscilla, a Rainha do Deserto. Através das redes sociais, ele lamentou os comentários homofóbicos que recebeu por viver a protagonista, que é uma drag queen.
“Agora estou fazendo uma drag queen no teatro. E sim, muita gente adora, vai ver a peça e fica maravilhado. Mas estou recebendo um monte de comentários negativos de pessoas que misturam o personagem com minha vida pessoal e destilam toda a sua raiva, seus preconceitos, falam coisas inacreditáveis”, desabafou, deixando claro que acredita que os ataques têm uma origem homofóbica.
