Emílio Surita se pronunciou pela primeira vez depois de ser acusado de cometer um ato homofóbico contra o jornalista Marcelo Cosme, da GloboNews. Durante o programa Pânico da última quinta-feira (25), o apresentador ironizou a situação e afirmou que o humorístico estaria mais “cauteloso” e “quietinho”, dando a entender que não se envolveria mais em uma polêmica.
“Muito boa tarde, meus taxadinhos pelo amor. Como é que vocês estão? Tudo bem com vocês? Estamos de volta com mais um cauteloso Programa Pânico, pelas espevitadas plataformas da Jovem Pan. Bem-vindos a um programa mais quietinho e cauteloso do que um bicho-preguiça”, debochou o comandante do programa, logo na introdução.
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Apesar da ironia, Emílio Surita não falou diretamente sobre a polêmica envolvendo Marcelo Cosme. Na última terça-feira (23), o apresentador se levantou da cadeira no estúdio e chegou a mencionar o nome do jornalista, que é assumidamente gay, enquanto se movimentava de forma exagerada. “Bem GloboNews. Como chama aquele cara que faz o programa à noite? Marcelo… Estamos aqui com um programa maravilhoso. Ele é muito solto”, disparou ele, com trejeitos caricatos.
A Jovem Pan chegou a emitir um comunicado ao TV Pop pedindo perdão pelo comportamento de Emílio Surita no programa. “A Jovem Pan pede sinceras desculpas pelo ocorrido na edição de terça-feira, 23 de julho, do Pânico. O programa fez uma brincadeira muito infeliz citando o nome de Marcelo Cosme. Todavia, a atração não teve nenhuma intenção de discriminar o profissional em questão”, disparou a emissora.
“De toda forma, nos comprometemos a não repetir mais o tratamento descortês ocorrido ontem. A Jovem Pan lamenta o ocorrido e deixa registrado sua admiração pelo trabalho de Marcelo Cosme”, concluiu.
Âncora da GloboNews lamentou atitude de Emílio Surita
Marcelo Cosme fez um comunicado nas redes sociais na última quinta-feira (25) lamentando ter sido alvo novamente de homofobia. “A diversão de uns pode representar e incentivar o soco na rua, a lâmpada na cabeça e outros ataques. A gente precisa evoluir e não retroceder. O crime precisa ser visto como crime. Respeitar cada um e suas diferenças nos une. Não é uma pauta apenas brasileira, é uma necessidade mundial”, disse ele em trecho de seu desabafo.