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Menos da metade da geração Z assiste televisão aberta; streaming segue em alta

Foto de geração z na televisão
Geração z abandona a televisão para o streaming (foto: Reprodução/Internet)

Jovens britânicos entre 16 e 24 anos, classificados como a geração Z (nascidos entre 1997 e 2010), deixaram de assistir televisão. De acordo com um relatório anual da Ofcom, menos da metade (48%) do público assiste televisão. No Brasil, a faixa etária entre 12 e 34 anos, que engloba também os chamados millennials (nascidos entre 1981 e 1996) e a geração Alpha (nascidos em 2010 e 2024), também demonstrou queda no número de espectadores para a televisão tradicional, de acordo com os dados do Grupo de Mídias de São Paulo.

No relatório exibido em 2019, 41% dos espectadores da televisão aberta no Brasil possuem entre 12 e 34 anos. Sofrendo com quedas constantes, apenas quatro anos depois, em 2022, o número de espectadores sob a mesma faixa etária chegou em 38%. O tempo que a geração Z dedica para a televisão aberta diminuiu para 33 minutos diários, uma redução de 16% em relação ao ano anterior. Apesar da queda na audiência da TV aberta, o consumo de streaming e mídias digitais como YouTube aumentou.

O relatório da Ofcom mostrou um aumento de 29% na exibição de conteúdos de vídeo em 2023. No Brasil, metade dos espectadores de serviços de assinatura e podcasts estão entre millennials e geração Z. Os gêneros mais procurados no Brasil são ação, animação e documentários. O formato de podcasts também varia para a geração Z. Segundo o Spotify, houve um aumento de 76% nas exibições de podcasts entre os jovens dessa faixa etária, com mais de 3 bilhões de episódios assistidos. Sem a televisão aberta, as plataformas de streaming mais assistidas incluem Netflix, Amazon Prime, Disney+, Globoplay e Max.

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