Durante os Jogos Olímpicos, o repórter Marcelo Courrege chamou a atenção nas redes sociais por sua emoção ao entrevistar alguns atletas na Globo depois das competições. Um momento marcante foi quando Mayra Aguiar, após ser eliminada, pediu um abraço ao jornalista.
Marcelo Courrege, que acompanha a carreira de Mayra desde os 16 anos, relatou que não deveria se emocionar como repórter. “Fico um pouco desconcertado, porque, pensando racionalmente, não é o papel do repórter se emocionar nesse nível com um atleta olímpico em um momento em que o foco total deve estar nele. Mas algumas coisas a gente não controla”, disse em conversa com O Globo. “Acompanhei vários momentos da carreira dela e sei o tamanho dela para o judô. Então, ali foi muito espontâneo dizer para ela o que eu queria dizer”, declarou.
O comunicador também deu um abraço de consolo a Rochele Nunes, uma brasileira naturalizada portuguesa, que enfrentou situações difíceis recentemente, como a perda de um irmão e a destruição da casa de sua mãe em enchentes no Rio Grande do Sul. “Neste caso, foi mais a entrevista em si que se tornou emocionante, e ela pediu um abraço de consolo porque vem de uma situação muito difícil. Ela é gaúcha, perdeu um irmão há pouco tempo e viu a mãe perder a casa nas enchentes”, declarou.
O repórter da Globo também esteve presente em momentos de celebração, como a conquista da medalha de ouro pela judoca Bia Souza. “A emoção da Bia Souza foi espetacular. Realmente, eu até esperava que ela fosse pegar uma medalha, porque durante esse ciclo fez competições fantásticas. Mas o ouro, na França, derrotando na semifinal a judoca da casa, número 1 do ranking, em sua primeira Olimpíada, realmente me surpreendeu” afirmou Marcelo Courrege.
