Regina Duarte, que estaria completando 60 anos de contrato com a Globo em 2025 se não tivesse pedido demissão, relembrou como foi contratada pela emissora. Em entrevista para o TV Fama, da RedeTV!, a atriz também falou sobre sua carreira e revelou que não pensa em voltar a fazer novela, além de afirmar que nunca gostou de atuar na televisão. “Eu queria ser uma atriz de teatro, na verdade”, revelou a veterana.
A atriz, que não atua desde que aceitou fazer parte do governo de Jair Bolsonaro, contou como foi contratada pela Globo. “Ele [Boni] me chamou na TV Globo, em São Paulo, e me fez a proposta de gravar uma novela no Rio de Janeiro com Daniel Filho. E eu disse ‘Boni, não posso, eu tô contratada da TV Excelsior, tô fazendo uma novela há pouco tempo’. Ele falou assim ‘Regina, por causa de contrato? Há quanto tempo você não recebe?’. Eu disse ‘há três meses’. E ele disse ‘então, não tem mais contrato, querida”, relembrou.
“Segunda-feira te espero lá no Rio pra começar a gravar. Foi assim que eu fui contratada pela Globo e, aí, iniciei toda uma história, que completa agora, no ano que vem, 60 anos”, acrescentou a atriz, que não sabe escolher qual a sua personagem favorita. “Eu não tenho a menor possibilidade de fazer uma escolha. Eu acho assim: tem novelas que são muito emblemáticas e quem escolhe é o público. Eu acho que, até agora, o que chega até mim, é que a Viúva Porcina, de Roque Santeiro, é a mais querida. Mas eu gostei muito de ter feito Chiquinha Gonzaga”, pontuou Regina Duarte.
Regina, que está afastada dos folhetins desde de 2018, não pensa em voltar as novelas. “Eu não penso nisso [voltar a fazer novelas]. Eu, nunca pensei em fazer novela, televisão, eu era uma atriz de teatro. Comecei a fazer novela, tinha 4 anos de teatro amador. Eu queria ser uma atriz de teatro, na verdade. E aí a televisão me capturou”, afirmou. “Eu sempre aceitei fazer novela por uma paixão pelos personagens que me eram propostos. Eu não sei fazer novela, eu sei interpretar pessoas, vidas de pessoas por quem eu me apaixono”, acrescentou.