A mulher acusada de perseguir a atriz Débora Falabella foi absolvida pela Justiça por ter sido considerada inimputável. A juíza Juliana Trajano de Freitas Barão, da 1ª Vara Criminal da Barra Funda, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), avaliou que a mulher, que não teve o nome revelado, é “incapaz de compreender a ilegalidade de seus atos”. Sua defesa afirma que ela foi diagnosticada com esquizofrenia há 20 anos.
De acordo com o G1, a decisão exige que a mulher tenha atendimento ambulatorial. Ela foi submetida a um exame de insanidade mental, o que pesou na decisão da Justiça para inocentá-la. Os advogados Diego Cerqueira e Ivana Carneiro, que defendem a ré, disseram que ela foi absolvida de forma sumária, o que significa que a juíza reconheceu a inocência dela e encerrou o processo. Como a medida foi tomada em primeira instância, cabe recurso à artista.
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Débora Falabella já foi perseguida em diversas ocasiões e alegou na ação judicial que chegou a deixar a própria casa e “precisou expor a constrangedora situação para todos em seu entorno com o fim de manter sua segurança”. A primeira vez que as duas se encontraram foi em um elevador no Rio de Janeiro, em 2013. A mulher já fez um grupo no WhatsApp com a atriz e a irmã dela e, em 2022, apareceu no condomínio onde a famosa mora, em São Paulo.
A atriz entrou com uma representação criminal pelo crime de stalking em 2022. A mulher afirmou que nunca tinha se atraído por mulheres, mas havia se apaixonado por ela. A artista já recebeu em seu camarim uma toalha branca, objetos e uma carta com teor íntimo e invasivo. A ré também já entrou em contato com uma funcionária da famosa e disse ter “encontros telepáticos” com a atriz, além de gritar seu nome na rua.
Entre outras perseguições, Débora Falabella recebeu o livro Romeu e Julieta, em que os protagonistas morrem, com a mensagem: “Para o meu Romeu, com muito amor”. Foi depois deste episódio que a Justiça de São Paulo concedeu medida protetiva para a atriz.