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Carla Vilhena afirma que se sentiu aliviada ao “perder espaço” na CNN Brasil

Foto de Carla Vilhena
Carla Vilhena relembrou período na CNN Brasil (foto: Reprodução/Internet)

Carla Vilhena saiu da Globo em 2018 e em 2020 assinou com a CNN Brasil. A jornalista relatou a frustração que sentiu com o trabalho no canal e afirmou que esperava novas oportunidades que não se concretizaram. “Não deu muito certo”, detalhou a apresentadora.

“Achei que eu fosse ter oportunidades de fazer uma coisa que eu sempre sonhei, que era cuidar de notícia internacional, de viajar, fazer entrevistas com pessoas de outros países, usar a estrutura da CNN Internacional, e não é assim que funciona. A CNN Brasil é franquia, isolada. Então a expectativa que eu criei não deu muito certo”, disse em conversa com Vem Pod Chegar.

A ex-apresentadora da Globo mencionou que, ao ingressar na CNN Brasil, esperava que o reconhecimento global da marca lhe trouxesse novas possibilidades. “Se você chegar em qualquer lugar do mundo e falar que trabalha na CNN, todo mundo vai saber o que é. Então essa era a minha expectativa, eu acho”, contou.

Carla Vilhena, no entanto, confessou que sentiu alívio quando o telejornal foi reduzido. “Encarei o desafio de fazer um jornal com poucos recursos na época, com equipe reduzida e um jornal extremamente longo. Quando [o jornal] passou de três horas de duração para duas horas [no ar] eu fiquei extremamente aliviada. Noticiaram que a ‘Carla perdeu espaço’, e eu falei: ‘Graças a Deus’. Estava enlouquecendo. Eu precisava ter um jornal mais coerente e não podia fazer aquilo com três horas de duração”, desabafou.

“Aprendi a montar um jornal com certa coerência e organização, como lidar com várias pessoas envolvidas, todas ali quase que improvisando 100% do tempo. Foi um grandessíssimo desafio e eu considero um ponto de virada na minha carreira. Foi o momento em que mais fui o que eu gostaria de ser a vida inteira, a pessoa responsável por cada palavra que diz, por cada informação que traz, por montar um jornal com a ajuda dos profissionais de lá que eram todos muito competentes”, concluiu.

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