Adotada por Silvio Santos (1930-2024) quanto era recém-nascida, Silvia Abravanel revelou que quase fez parte da família de Carlos Alberto de Nóbrega. A apresentadora do SBT contou que tinha apenas três dias de vida quando foi oferecida para a família de Manuel de Nóbrega (1913-1976), mas o humorista decidiu que não poderia criar uma criança naquele momento, por isso ofereceu para o Homem do Baú e sua então mulher, a Cidinha.
Na época, Silvio Santos e Maria Aparecida eram pais apenas de Cintia, que tinha nove anos de idade. A mãe biológica de Silvia não podia cuidar dela por não ter recursos e a destinou para um orfanato. Por causa dos inúmeros trâmites na adoção, havia a existência de uma mãe-cegonha, que eram mulheres que intermediavam bebês sem lar para famílias interessadas em adoção.
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“Eu cheguei em casa com três dias de vida. Parecia uma lagarta. Amarradíssima. Tinha uma senhora, chamada Terezinha Mãe Cegonha, que arrumava filhos para pais que não tinham e era muito amiga do Manuel de Nóbrega. Era para eu ser irmã do Carlos Alberto e não filha do Silvio. Só que o Carlos Aberto já era mais velho, ele tinha 19 anos. Aí o Manuel falou: ‘Eu não quero. A Dalila não quer. Mas o Silvio quer. Dá pra Cida'”, contou Silvia Abravanel ao podcast Bagaceira Chique.
A partir disso, Silvio Santos passou a criar Silvia Abravanel com Cidinha, que morreu cinco anos depois. A primeira companheira do apresentador faleceu com 39 anos, vítima de câncer. Em seguida, o dono do SBT se casou com Íris Abravanel, com quem teve outras quatro filhas: Patricia, Rebeca, Daniela e Renata Abravanel.
