A Justiça de São Paulo marcou a data do júri popular de Paulo Cupertino, acusado de matar o ator Rafael Miguel, famoso pelo trabalho na novela Chiquititas (2015), do SBT. Além do empresário, outros dois amigos dele serão julgados por supostamente terem facilitado sua fuga depois do crime, em 2019. O réu é acusado de triplo homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas.
De acordo com o G1, o julgamento popular acontecerá no dia 10 de outubro e será conduzido pelo juiz Ricardo Augusto Ramos, da 1ª Vara do Júri, no Fórum Criminal da Barra Funda. O empresário está preso preventivamente no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Guarulhos, na Grande São Paulo, mas os dois amigos respondem às acuações em liberdade. O ex-sogro do artista foi preso em 2022, três anos depois de fugir da capital paulista.
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Os três acusados foram interrogados pela Justiça em novembro de 2022, mas negaram que tiveram envolvimento no crime. Paulo Cupertino ficou em silêncio e não respondeu aos questionamentos do Ministério Público (MP). “Sou inocente; minha filha me condena”, disse ele à imprensa no momento em que foi preso pela polícia.
Por que o crime aconteceu?
Paulo Cupertino atirou 13 vezes contra Rafael, que tinha 22 anos, o pai dele, João Alcisio Miguel, de 52, e a mãe do ator, Miriam Selma Miguel, de 50. O Ministério Público alega que o empresário cometeu o crime por não aceitar o namoro da filha, Isabela Tibcherani, com o artista. Ela tinha 18 anos na época do crime e presenciou toda a cena ao lado da mãe, Vanessa Tibcherani.
De acordo com as investigações do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo, ao menos quatro amigos de Cupertino o ajudaram a fugir e se esconder após matar Rafael e seus pais.