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BRONCA NOS BASTIDORES

Boni afirma que poderia ser preso pela forma que tratava funcionários na Globo

Foto de Boni no Conversa com Bial
Boni relembrou situação com funcionário (Foto: Reprodução/TV Globo)

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Um dos principais diretores da TV Globo no passado, Boni revelou que poderia ser preso nos dias atuais pela forma que costumava tratar funcionários da emissora. Em entrevista ao Conversa com Bial, na última quarta-feira (21), o veterano entregou que chegou a fazer um rapaz chorar depois de dar uma bronca sem limites. Ela avaliou que é contra o “politicamente correto” e ainda afirmou que a censura de hoje é pior que a da época da ditadura militar (1964-1985).

O pai de Boninho relembrou uma situação que deixou até Tarcísio Meira (1935-2021) chocado com sua atitude. “Um dia o Tarcísio Meira estava comigo na sala e entrou um assistente de direção do Fantástico. Eu tinha mandado que ele fizesse umas coisinhas para ajustar a dinâmica do programa, e ele não fez”, iniciou o executivo.

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“Dei aquela bronca sem tamanho, e o cara saiu da sala chorando. O Tarcísio perguntou: ‘Por que você deu essa bronca?’ E eu respondi: ‘Porque senão ele não faz. Eu o adoro. Depois que ele fizer, chamo aqui e peço desculpa'”, continuou ele. Pedro Bial perguntou se a situação rendeu algum processo trabalhista, e o veterano avaliou que seu comportamento poderia render até prisão.

Boni também falou sobre o “politicamente correto” e avaliou: “Sou inteiramente contrário a esse negócio, porque é uma censura muito grande, é a sociedade inteira censurando você, é maior que meia dúzia de censores, que a censura militar”. “Acho a liberação das mulheres maravilhosa, o combate ao racismo maravilhoso, mas o politicamente correto castrador. Ninguém pode dizer para mim que é feio que eu diga tal coisa. É feio que eu ofenda as pessoas, mas não pode ser esse julgamento maciço. É tirar sua liberdade de pensar e sua liberdade de expressão”, detonou.

Boni divulgou o seu livro, O Lado B de Boni, que detalha sua trajetória nos bastidores da televisão. O executivo teve uma passagem pela publicidade e foi responsável pelo “padrão Globo de qualidade”.

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