RECEITA DERRUBADA

Mesmo com lucro bilionário, Globo é assombrada por quedas na TV paga

Foto de Paulo Marinho, presidente da Globo
Presidente da Globo, Paulo Marinho falou sobre ganhos da emissora (Foto: Renato Pizzutto/TV Globo)

A TV Globo comemorou um faturamento líquido de R$ 7,06 bilhões no primeiro semestre de 2024, mas tem lidado com problemas na queda da receita no Globoplay e na TV paga. Paulo Marinho, presidente do grupo, emitiu um comunicado interno sobre o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), mas não citou os problemas enfrentados fora da TV aberta.

De acordo com o Notícias da TV, o faturamento líquido da Globo teve um aumento de 8% em relação ao primeiro semestre do ano passado. O desempenho foi puxado pela venda de espaços publicitários, que cresceu 13%. O problema é que as receitas com assinaturas tiveram uma queda de 2% entre abril e junho e só cresceram 1% no semestre graças ao Big Brother Brasil.

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Um ponto comemorado no comunicado internado foi o Ebitda de R$ 422 milhões no segundo trimestre, “o maior em quatro anos”. O lucro do primeiro semestre foi de R$ 1,23 bilhão, 126% superior aos mesmos meses de 2023 (R$ 545 milhões). “Começamos o segundo semestre de 2024 com força total”, comemorou o presidente da Globo no texto aos funcionários.

“No entanto, sabemos do cenário desafiador previsto para o próximo trimestre [o terceiro], devido aos custos de transmissão da Olimpíada de Paris. Conto com todos vocês para que, com responsabilidade, continuemos empenhados, conscientes da importância de cada um para conquistarmos nossos objetivos. Seguimos juntos pelo nosso resultado”, continuou.

O principal ponto negativo para a Globo foi a queda na venda de assinaturas. A emissora registrou crescimento de 23% no Globoplay e 61% no Premiere no primeiro semestre, mas teve uma queda de 2% no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2023 (R$ 1,24 bilhão contra R$ 1,26 bilhão) nas receitas com conteúdo, programação e assinaturas (que são majoritariamente de assinaturas).

A queda na receita foi causada pela TV paga, e não pelo Globoplay. Os canais pagos estão sendo negociados por preços mais baixos com as operadoras de TV por assinatura devido à perda de cobertura nos últimos anos.

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