A CNN Brasil não permitiu que a jornalista Elisa Veeck se envolvesse na cobertura sobre a gestão de Gabriel Galípolo à frente do Banco Central (BC). O motivo? A âncora assumiu um relacionamento com o economista em 2023. A emissora quer evitar ruídos e insinuações sobre o trabalho da profissional que possam dar a entender que ela tem informações privilegiadas apenas por causa do namoro.
De acordo com o Notícias da TV, Galípolo foi indicado para uma das diretorias do BC, a de Política Monetária, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele também tem uma relação de proximidade com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que o sugeriu para assumir o cargo. Por este motivo, o canal pago entendeu que não seria interessante manter a comunicadora nas coberturas do assunto.
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“A CNN Brasil, comprometida com as melhores práticas jornalísticas, informa que a âncora Elisa Veeck não participará de apurações e nem comandará cobertura de fatos e eventos que envolvam o indicado à presidência do Banco Central, Gabriel Galípolo. O posicionamento segue em conformidade com os padrões da matriz, a CNN Internacional, e asseguram a credibilidade do nosso jornalismo”, disse a emissora.
A atitude com Elisa Veeck aconteceu pouco tempo depois da Record demitir Renata Varandas por vazar trechos de uma entrevista com Lula para a agência de análise política em que é sócia. A divulgação de trechos do conteúdo fez até o dólar subir, agravando a situação da profissional dentro da emissora. A única opção que a empresa encontrou foi demiti-la.
Elisa Veeck é apresentadora do Live CNN Brasil, mas já passou por programas na emissora como CNN Novo Dia e o Expresso CNN.