Daniel Adjuto entrevistou no SBT Brasília um gari que foi agredido por uma mulher no metrô da capital. A agressão, que foi registrada em vídeo e viralizou nas redes sociais, mostra o gari sendo chutado e levando um tapa no rosto. Durante o telejornal, o âncora desabafou depois da vítima mencionar sua orientação sexual. “Também sou gay, e daí?”, declarou.
O âncora do SBT classificou a agressão como “uma atitude criminosa e covarde”. A agressora conseguiu fugir depois do incidente e nenhum dos envolvidos teve seu nome divulgado. Daniel Adjuto demonstrou solidariedade ao entrevistado e afirmou que a agressora deveria sentir vergonha. “Com todo respeito, não precisava ficar atrás dessa imagem escura, não. Não vou nem falar seu nome. Não precisa ter vergonha, não. Pelo contrário. Não tem nada que justifique. Quem deve estar com vergonha é ela. A gente precisa muito do seu trabalho”, disse.
O jornalista do SBT questionou se a orientação sexual era justificativa para ele apanhar. “Nem por você ser gay. Isso também não é condição para você ser alvo de criminoso. Também sou, e daí? Não é porque você é gari que isso te faz menor. Estou aqui apresentando um jornal e também sou [gay]. Vai me xingar também, vai me bater?”, declarou.
A briga ocorreu em um trem que ia para Ceilândia, no Distrito Federal. A agressora entrou na estação Guará e desceu em Arniqueiras. No vídeo, ela alegou ter sido chamada de “vagabunda”. O gari afirmou em entrevistas que a mulher agiu com preconceito por ser gari e homossexual.