Na Globo desde 1977, Tony Ramos tem uma longa carreira na emissora carioca. O artista veterano deve se sentar com o canal para um possível renovação do contrato que possui com a empresa em outubro. Em conversa com a Veja, o ator sinalizou o que pensa que pode acontecer.
“Nunca acreditei em tapinha nas costas e não tenho medo de perder contrato. Gente, são sessenta anos lá, e não seis. Se porventura acabar, vou andar por aí”, disse o comunicador que já viveu 142 personagens entre a televisão, teatro e cinema.
A estreia de Tony Ramos em novelas foi na trama A Outra (1965), de Walter George Durst (1922-1997), na TV Tupi, onde fez mais 16 participações. A novela Simplesmente Maria (1970), de Benjamin Cattan (1925-1994), em que o artista fez o seu primeiro grande papel, contracenando com Yoná Magalhães (1935-2015).
Na Globo, Tony Ramos deu vida a grandes personagens. Viveu os gêmeos João Victor e Quinzinho na novela Baila Comigo (1981), o jagunço Riobaldo na minissérie Grande Sertão: Veredas (1985), o pedreiro José Clementino, em Torre de Babel (1998) e interpretou também o indiano Opash Ananda na premiada Caminho das Índias (2009). Em 2012, fez uma participação especial como Genésio na novela Avenida Brasil, de João Emanuel Carneiro, ele encarnou Otávio II de Alcântara Rodrigues e Silva no remake de Guerra dos Sexos (2012), de Silvio de Abreu.
Em A Regra do Jogo (2015), o veterano interpretou o vilão Zé Maria. Na trama de João Emanuel Carneiro, dirigida por Amora Mautner, o bandido aparenta ser bom moço até meados da novela, quando se revela um membro importante da facção criminosa comandada pelo milionário Gibson (José de Abreu). Na novela O Sétimo Guardião (2018), Tony Ramos estreou uma novela de Aguinaldo Silva, interpretando o ambicioso empresário Olavo de Aragão Duarte.
