Fernanda Torres aumentou suas chances de concorrer ao Oscar 2025 por seu trabalho no filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles. No último domingo (1º), o longa foi exibido no Festival de Cinema de Veneza, e acabou agradando e muito os críticos que estavam no local. O filme, baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, foi aplaudido por dez minutos e arrancou elogios principalmente pelo trabalho da atriz. Caso ganhe uma indicação, a veterana poderá fazer “justiça” pela mãe, Fernanda Montenegro, que foi indicada por Central do Brasil (1998) e perdeu para Gwyneth Paltrow.
Sites especializados em cinema colocaram Fernanda Torres entre as dez que podem conquistar uma vaga na principal premiação da sétima arte no próximo ano. A conceituada Variety avaliou a atuação da atriz como “soberba” e “profundamente pungente”, em tom positivo. A mesma publicação colocou o filme de Walter Salles entre os cinco títulos com chances de disputar a categoria Melhor Filme Internacional.
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A Indiewire chamou o trabalhou da atriz de “tão espetacular quanto sua filmografia sugere” e classifica o filme de Walter Salles como um “emocionante registro histórico do Brasil”. O The Hollywood Reporter também colocou a carioca entre os nomes que poderão disputar os principais prêmios da temporada.
Ainda Estou Aqui deve estrear nos cinemas somente em 15 de janeiro de 2025. O filme conta a história de Eunice Paiva, uma mulher que cria sozinha os cinco filhos depois que o marido, o deputado Rubens Paiva, foi preso, torturado e morto por agentes da ditadura militar. Eunice lutou para que o desaparecimento do marido fosse investigado pelo Estado brasileiro, mas foi só em 1996 que ela conseguiu um atestado de óbito. Em 2014, a Comissão Nacional da Verdade denunciou militares pela tortura e a morte de Rubens Paiva.
