Datena (PSDB) se emocionou bastante ao fim da sabatina promovida pela Folha de S.Paulo e UOL nesta sexta-feira (13). O apresentador do Brasil Urgente e atual candidato à Prefeitura de São Paulo chorou ao falar que não conseguiu garantir votos suficientes e admitiu que poderá deixar a política ao final das eleições, encerrando seu eterno ciclo de candidaturas (e desistências) aos mais diversos cargos públicos. O jornalista já disse em outras ocasiões que deve retornar ao jornalismo caso não consiga se eleger.
“O que eu reforcei nessas eleições é que eu tentei ajudar as pessoas a votarem em mim. Até agora eu não consegui, porra. O que eu posso fazer? E outra coisa eu encerro bem é, tendo o maior respeito de vocês jovens da imprensa, eu já sou um velho jornalista, reconheço a ética e capacidade da maioria de vocês. Muito obrigado”, disse o âncora, abandonando a entrevista logo em seguida.
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Também nesta semana, Datena disse ao portal Metrópoles que é mesma pessoa na vida real e no programa que apresentava na Band, o Brasil Urgente. “Datena só tem um. Eu não sou o personagem, você pode perguntar para os caras que trabalham comigo que, da mesma forma que eu sou no programa, eu sou na vida real. Aliás, na vida real, eu sou bem pior. Eu sou muito antissocial, eu sou um cara que conversa pouco, sou um cara que adoro uma discussão, desde que eu ganhe a maioria, como o [Winston] Churchill dizia”, explicou.
O candidato surpreendeu o público ao se mostrar favorável ao aborto, aos “tiroteios legalistas” e afirmou ser contrário à expressão “bandido bom é bandido morto”. As declarações confundiram alguns de seus telespectadores, que acreditavam que o comunicador tinha um pensamento diferente. “Eu sou um cara meio difícil de conviver, mas eu sou eu com todos os meus defeitos”, avaliou.