O Disney+ implementou a medida de acabar com o compartilhamento gratuito de senhas. A partir de outubro, os assinantes nos Estados Unidos, Canadá, Costa Rica, Guatemala, Europa e Ásia terão que pagar para usar contas de terceiros.
Seguindo o exemplo da Netflix, o serviço de streaming cobrará 6,99 dólares por perfil adicional, denominado Membro Extra. Esse valor será aplicado tanto no plano Básico quanto no Premium do Disney+. Se o cliente quiser acessar seu perfil fora de casa, poderá utilizar um código de acesso rápido. Além disso, aqueles que usam a conta de outra pessoa e desejam ter sua própria assinatura poderão transferir os dados do perfil para um novo login. Ainda não há previsão para que a mudança chegue ao Brasil.
Em entrevista para a CNBC no começo de abril, o CEO da companhia, Bob Iger, já havia relatado que as regras entrariam em vigor no mês de outubro. A estratégia visa conter as perdas da empresa no streaming, que chegam a 4 bilhões de dólares na época do anúncio. No último balanço divulgado pela Disney em agosto, no entanto, a receita do Disney+ apresentou uma melhora significativa, com lucro operacional de US$ 47 milhões, após a fusão com o Star+ e ESPN.
O primeiro prazo fornecido para a mudança no Disney+ era novembro de 2023 e depois evoluiu para junho de 2024. “Estamos fazendo isso agora. Começamos a nossa iniciativa de compartilhamento de senhas em junho. Isso entra em ação, para valer, em setembro. A propósito, não tivemos nenhuma reação às notificações que foram enviadas e ao trabalho que já estamos fazendo”, relatou.