TV CIDADE BACABAL

Vereador é preso por suspeita de atear fogo em afiliada da Record

Foto de afiliada da Record
Vereador é preso por suspeita de atear fogo em afiliada da Record (foto: Reprodução/Internet)

Um vereador foi detido sob suspeita de envolvimento no incêndio da TV Cidade, em Bacabal, afiliada da Record, na quinta-feira (26). A Polícia Civil identificou o vereador como Manoel Pastos de Araújo, conhecido como Junior Passos, que atua no município de Bom Lugar.

O político foi preso ao se apresentar na Delegacia de Bacabal, onde negou o crime. A motivação do ataque continua sob investigação. A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão informou que, depois de ser autuado, o vereador foi levado a um hospital devido a problemas de saúde. Depois da alta médica, ele deverá ser encaminhado a um presídio.

O Ministério Público do Maranhão considerou a prisão ilegal e solicitou a libertação do vereador. O incêndio na TV Cidade de Bacabal ocorreu por volta da meia-noite de quinta-feira. Quatro homens armados renderam funcionários e incendiaram equipamentos. Imagens das câmeras de segurança mostram os criminosos arrombando a porta, entrando na emissora e jogando combustível nos equipamentos antes de atear fogo.

Um funcionário da afiliada da Record foi agredido durante a ação, e os criminosos fugiram. A direção da emissora registrou um Boletim de Ocorrência, e a Polícia Civil está investigando o caso. A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e o Sindicato dos Jornalistas do Maranhão emitiram uma nota exigindo uma investigação rápida e rigorosa, sugerindo que o ataque poderia ter motivação política e eleitoral. O Grupo Mirante também expressou solidariedade à TV Cidade de Bacabal e seus profissionais.

“Um ato como este não atinge apenas a TV, mas é um atentado à democracia. É fundamental que a polícia investigue as motivações por trás desse crime para garantir a responsabilização e proteger a liberdade de expressão. Atos de violência contra a imprensa não apenas ameaçam o exercício da profissão, mas também criam um ambiente de medo que pode silenciar vozes essenciais na sociedade”, declarou o Grupo Mirante em nota.

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