Carmo Dalla Vecchia revelou que tem uma relação muito boa com o envelhecimento. O ator, de 54 anos, entregou que se diverte ao ver as marcas do tempo em seu rosto e garantiu que passou a se sentir mais interessante com o passar do tempo. O marido do autor João Emanuel Carneiro também fez um balanço sobre a produtividade depois dos 45 anos e falou sobre a carreira como influenciador depois de revelar publicamente que é gay.
Em entrevista à atriz Flávia Alessandra no VivaBem no Seu Tempo, do UOL, o artista abriu o jogo sobre seu processo de maturidade. “Eu acho uma aventura muito divertida, muito louca, muito impressionante. Gosto da idade. Curto me olhar no espelho e ver o tempo passando. Eu me acho mais interessante. Acho bonita a experiência, as marcas, e você perceber no rosto daquela pessoa que ela tem história pra contar”, declarou.
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O galã de novelas como A Favorita (2008) e Império (2014) entregou que passou a fazer aulas de piano aos 47 anos e sapateado aos 49. “A aprendizagem pode ser tão longa? Acho uma pena que algumas pessoas, no percurso, por uma ruga no rosto, resolvam desistir de se tornarem interessantes. Mais do que isso, de terem interesse nos outros. Porque eu acho que o que nos mantém jovens é o interesse em tudo que está à nossa volta”, refletiu.
Carmo Dalla Vecchia avaliou que atualmente seu trabalho nas redes sociais tem sido mais importante que sua carreira como ator, principalmente depois de expor sua homossexualidade publicamente. “Eu acho que eu dei certo [como influenciador] quando resolvi ser eu mesmo. Acho que fazer sucesso numa rede é conseguir falar sobre você de uma maneira muito sincera, e isso tocar o coração das pessoas. Eu tive a chance de fazer meu outing, de falar sobre a minha orientação sexual quando tinha lá meus 50 anos e fui muito abraçado pelas pessoas. Hoje, percebo que sou mais conhecido pelos vídeos, que ajudam muitas pessoas a terem mais clareza sobre esse assunto, do que pela minha carreira de ator”, avaliou.
“É preciso ter uma postura positiva diante da vida, acreditar que vai dar certo, acordar de manhã e dizer: ‘Vai dar certo. Não deu, mas eu ainda acredito que vai dar.’ E como que a gente faz isso? Promovendo ações em prol dos sonhos que a gente tem”, concluiu.
