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HISTÓRIA DO ACRE

Globo se livra de condenação da família de Chico Mendes na Justiça depois de 17 anos

Emissora conseguiu comprovar que produção de minissérie tinha fins artísticos

Foto da série Chico Mendes - De Galvez a Chico Mendes da Globo
Emissora conseguiu se livrar de condenação da família de Chico Mendes; na imagem, elenco da minissérie Amazônia - De Galvez a Chico Mendes (Foto: Divulgação/TV Globo)

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A TV Globo venceu uma ação movida pela família de Chico Mendes na Justiça. A 4ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou um recurso dos familiares do ativista por causa da produção da série Amazônia – De Galvez a Chico Mendes (2007). A decisão não cabe mais recurso e permite que a produção seja disponibilizada no Globoplay sem nenhum tipo de restrição.

De acordo com o portal F5, da Folha de S.Paulo, a família de Chico Mendes acusa a Globo de contar a história do líder revolucionário sem autorização. Escrita por Gloria Perez, a minissérie é divida em três partes e fala sobre a criação e emancipação do estado do Acre. Na primeira parte, é retratada a história de Luís Galvez, fundador do estado. Na segunda, os líderes da Revolução Acreana, Plácido de Castro e Leandro e Augusto Rocha, surgem. A terceira parte da trama fala sobre o seringueiro, líder sindical e ambientalista Chico Mendes.

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A família de Chico Mendes entrou com a ação ainda em 2007. A princípio, a viúva Izamar Mendes venceu em primeira e segunda instâncias o processo por direito de imagem. O Tribunal de Justiça do Acre determinou o pagamento de R$ 20 mil por danos morais e o repasse de 0,5% dos lucros obtidos com a produção à família. A emissora carioca recorreu ao STJ em 2018, e o ministro Raul Araújo concordou que a minissérie tinha fins históricos, e não dependia de autorizações para realizar esse tipo de produção.

Nesta terça-feira (1º), os juízes não tiveram objeções à decisão de Raul Araújo no julgamento do último recurso da família de Chico Mendes. A ministra Maria Isabel Gallioti apontou que o STF (Supremo Tribunal Federal) tem uma posição definida sobre liberdade artística, que deve ser seguida pelo STJ.

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