Intérprete de uma das principais personagens de Vale Tudo (1988), Lídia Brondi negou um convite da TV Globo para uma participação especial no remake da novela. A ex-atriz, que se afastou oficialmente do mundo artístico no início dos anos 1990, se pronunciou sobre a proposta da emissora. Ela optou por não relembrar seus tempos em frente às câmeras para seguir fora dos holofotes.
De acordo com o UOL, a famosa agradeceu o convite, mas afirmou que prefere “ficar sem exposição”. Atualmente com 63 anos, ela atua como psicóloga e sequer fala sobre seus tempos como artista. A paulista está casada há mais de 30 anos com Cássio Gabus Mendes, com quem viveu par romântico em Vale Tudo. Os dois interpretaram o casal Solange e Afonso, que lidava com as maldades e armações de Maria de Fátima (Gloria Pires).
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Segundo o portal F5, da Folha de S.Paulo, a participação de Lídia Brondi no remake na verdade seria um easter egg – quando algo ou alguém aparece na tela, mas sem nenhum tipo de destaque ou importância na narrativa. A ideia da aparição da ex-atriz serviria como uma homenagem ao sucesso do folhetim e para causar engajamento entre o público mais saudoso. A releitura da trama de Gilberto Braga (1941-2021), Aguinaldo Silva e Leonor Bassères (1926-2004) será a aposta da Globo para a comemoração de seus 60 anos de existência e deve estrear em março de 2025.
Lídia Brondi estreou em novelas em O Grito (1974), e esteve no elenco de tramas como Baila Comigo (1981), O Homem Proibido (1982), Final Feliz (1982), Transas e Caretas (1984), Roque Santeiro (1985) e Tieta (1989). Ela também fez um trabalho muito elogiado fora da Globo, em Corpo Santo (1987), da extinta Rede Manchete. Sua última novela foi Meu Bem, Meu Mal (1991), na líder de audiência.
De acordo com uma entrevista do pai da famosa, o pastor Jonas Rezende, ao jornal O Globo, a filha saiu de cena para tratar uma síndrome do pânico e nunca mais voltou. “Libertou-se e tomou a direção da própria vida. Uma atitude nada fácil, se considerarmos que abriu mão de uma carreira de sucesso, onde era bem remunerada e reconhecida. As pessoas mais chegadas a ela, se não entenderam, pelo menos respeitaram”, explicou.
