Geraldo Luís ainda não desistiu de fazer o Balanço Geral Manhã dar certo. Dessa vez, o apresentador da Record usou a edição ao vivo do telejornal para fazer um apelo aos executivos da emissora, pedindo autorização para poder fazer o telejornal diretamente do helicóptero da emissora pelo menos uma vez por semana. “O som do helicóptero me move. Estar aqui para mim é um grande exercício. Eu vou pedir autorização para o Guerreiro [Antonio, vice-presidente de Jornalismo] e para o Clóvis [Rabelo, diretor de Jornalismo], porque qualquer dia eu quero fazer o programa a bordo, dentro da cabine, para balançar geral dentro da cabine”, pontuou o âncora.
“Eu quero balançar geral aí de cima. Por favor, Guerreiro. Eu quero apresentar o Balanço pelo menos uma vez por semana a bordo da aeronave. Até porque, eu quero falar pra vocês, fazer Jornalismo ao vivo é uma das coisas mais complicadas, viu? Jornalismo policial exige mais que competência, mais que o improviso. É uma responsabilidade imensa”, revelou o apresentador, que também aproveitou o apelo para agradecer aos executivos da emissora pela oportunidade de comandar o Balanço Geral Manhã.
“Eu quero agradecer ao nosso Presidente [Luiz Cláudio Costa, Presidente da Record] por me colocar aqui. E eu aprendi na minha vida: apesar de todos os defeitos que eu tenho, e pensa em um cara cheio de defeitos e chato, insuportável. Sou eu. Mas eu sou insuportavelmente grato e insuportável na forma de trabalhar, porque a gente sempre prima pelo certo. Esse programa vem me doutrinando, vem me ensinando de novo pra caramba”, disse.
A ideia de Geraldo Luís contou com o apoio de Uan Hamilton, que pilota o helicóptero da emissora no horário dos jornalísticos matinais. “Será uma honra, com toda certeza, acompanhar contigo São Paulo aqui de cima”, afirmou. Porém, a tentativa de apresentar um telejornal ao vivo de uma aeronave não é algo propriamente inovador e já foi feito pela própria Record, exatamente no horário em que vai ao ar o Balanço Geral Manhã, entre 2003 e 2005.
Nestes dois anos, o São Paulo no Ar era feito integralmente do helicóptero da emissora. O telejornal local, que ficou no ar até 2019, era apresentado pela jornalista Eleonora Paschoal e inicialmente tinha o propósito de ser ágil, com apenas 45 minutos de duração, trazendo informações apenas sobre o trânsito e a previsão do tempo. Em 2005, ele foi reformulado e passou a ser comandado por Luciano Faccioli na Redação de Jornalismo, ganhando o reforço da cobertura de todas as editorias — formato que foi mantido até a extinção do telejornal, em novembro de 2019.