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O CASO ROBINHO

Globo conversa com vítima de Robinho em documentário exclusivo

Caso será destrinchado em produção do Globoplay

Foto de Robinho dando entrevista à Globo
Robinho terá condenação por estupro detalhada em produção no streaming (Foto: Reprodução/TV Globo)

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A Globo produziu um documentário sobre o estupro cometido pelo ex-jogador Robinho, que aconteceu em 2013 na Itália. A emissora lançará a produção no dia 30 de outubro no Globoplay, e exibirá uma entrevista exclusiva com a vítima do caso, identificada apenas como Mercedes. Ela não quis que seu primeiro nome fosse divulgado, mas aceitou falar com a emissora sobre o crime que sofreu.

De acordo com a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, a mulher afirmou em seu relato que tem tentando superar o trauma. “O tempo ajuda. O tempo é o melhor remédio. Mas não apaga. É uma coisa que você leva sempre dentro de você”, disse ela em fala antecipada obtida pela coluna. O depoimento da mulher foi inteiramente gravado em uma sala escura na Albânia, e sua voz foi alterada digitalmente para evitar seu reconhecimento.

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O documentário se chama O Caso Robinho e possui quatro episódios. No primeiro, chamado Meu Nome é Mercedes, a vítima relembra o que sofreu no dia do crime. A Globo tentou falar com o ex-jogador, com a mulher dele e os amigos envolvidos no caso, mas ninguém quis ser pronunciar. Nos outros três episódios a produção, novos relatos da vítima serão exibidos, além de detalhes da investigação e áudios de diálogos do atleta com os outros implicados no crime. A produção também mostra depoimentos de autoridades e testemunhas.

A série foi realizada pelo Núcleo de Documentários do Esporte da Globo. A direção é de Rafael Pirrho e Carol Zilberman.

Robinho sempre negou envolvimento no crime. De acordo com o Ministério Público italiano, a albanesa vítima de estupro teria sido embriagada e abusada na madrugada de 22 de janeiro de 2013. Ela foi levada inconsciente para uma boate em Milão, na Itália, onde o estupro ocorreu. Apenas o ex-jogador e Ricardo Falco foram condenados pela Justiça em 2022. Outros quatro homens acusados de participarem do crime não puderam ser notificados por terem deixado o país durante as investigações.

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