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DESABAFO

Alinne Prado, do TV Fama, revela ter sofrido abuso do primeiro namorado

Imagem de Alinne Prado ao lado da apresentadora Daniela Albuquerque no palco do programa Sensacional
Em entrevista para Daniela Albquerque, Alinne Prado revelou ter sofrido abuso do primeiro namorado (foto: Divulgação/RedeTV!)

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Apresentadora do TV Fama desde abril deste ano, Alinne Prado abriu o coração e revelou em entrevista ao programa Sensacional, da RedeTV!, ter sido vítima de abuso sexual do primeiro namorado, quando ela tinha apenas 13 anos. “Eu era uma menina e ele era um cara de 27 anos”, desabafou a jornalista, que já trabalhou no Vídeo Show e no Encontro com Fátima Bernardes, da Globo.

Em conversa com Daniela Albuquerque, Alinne relembrou a época em que morava em uma comunidade do Morro do Dendê, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Filha de dona de casa e pai operário, ela contou que cresceu em uma família humilde e, quando criança, tinha o hábito de colecionar grandes sonhos em cartas. “Eu escrevia para Deus que gostaria de morar perto da praia, ser rica, ter amigos influentes. Sempre fui olhando o impossível. Eu queria ir além, ser a melhor versão de mim”, afirma.

Na entrevista, Alinne abriu o coração e revelou ter sido vítima de abuso sexual do primeiro namorado, quando ela tinha apenas 13 anos: “É a primeira vez que estou falando disso. Meu primeiro namorado foi o primeiro homem que me olhou. Eu era uma menina e ele era um cara de 27 anos, gerente de uma boca de fumo. Sofri dele todos os tipos de abuso, fui abusada sexualmente e só entendi isso muito tempo depois, porque eu pensava que era normal. A minha primeira relação sexual foi sem o meu consentimento.”

“Dentro de cada comunidade existe uma lei, funcionam de maneiras diferentes. Quando o meu pai foi buscar uma satisfação, tentando entender o que tinha acontecido, ele foi ameaçado de morte. Foi muito duro para mim e para a minha família inteira também”, desabafou, mencionando como superou o trauma. “Foi uma estrutura familiar que me deu muita base para eu conseguir sair. Essa estrutura familiar é espiritual.”

Anos depois do ocorrido, já atuando como repórter, foi surpreendida ao descobrir que seu agressor havia sido encontrado morto. “Fui fazer uma cobertura e soube que acharam um corpo na Ilha do Governador, na entrada de uma comunidade, mas não era a que eu morava. Quando eu estava indo fazer a matéria e descobri o nome, era essa pessoa que anos atrás eu tinha me relacionado. Eu voltei, nem quis ir, não vi. Eu nem senti raiva, não senti nada, só muita pena. Muita pena por ter ido tão jovem”, relatou.

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