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CRISTINA PROCHASKA

Atriz de Vale Tudo original entrega vontade de trabalhar no remake

Atriz foi intérprete da Laís na primeira versão da novela, em 1988

Montagem de fotos de Cristina Prochaska atualmente e em Vale Tudo
Cristina Prochaska fez Vale Tudo em 1988 (Foto: Reprodução/Instagram/TV Globo)

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Intérprete de Laís em Vale Tudo (1988), Cristina Prochaska afirmou que tem vontade de fazer parte do remake, que será lançado pela TV Globo em comemoração aos seus 60 anos de existência. A atriz, que recentemente concorreu à prefeitura de Ubatuba, em São Paulo, declarou que adoraria trabalhar no novo folhetim de Manuela Dias e ainda reforçou a importância de seu trabalho no fim dos anos 1980.

“Seria legal que todos os artistas do elenco original pudessem fazer uma ponta. As pessoas que têm a novela no coração iam adoram ver aquela Cristina de 30 e poucos anos agora com 66”, declarou a atriz, que está longe da TV desde 2012, em entrevista à Folha de S.Paulo.

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Em Vale Tudo, Cristina Prochaska deu vida a uma mulher lésbica, que era casada com Cecília, interpretada por Lala Deheinzelin. As duas personagens foram alvos da censura da época, que acabava eliminando cenas entre as duas, podando acontecimentos e até minando alguns assuntos usados pelos autores da época. Anda assim, a atriz acredita que seu trabalho foi importante para a época. “As pessoas me param aonde quer que eu vá para me dizer assim: ‘Queria que você soubesse como me ajudou com a Laís’. Ouço isso de uma mãe que passou a entender o filho [homossexual], ouço de uma mulher [lésbica] que conseguiu contar para os pais”, contou.

No remake da Manuela Dias, Laís será vivida por Maeve Jinkings, e Cecília por Lorena Lima. As duas personagens não precisarão mais lidar com a censura como antes e até estarão em processo de adotar uma criança. Para Cristina Prochaska, o movimento é muito importante.

“Muito legal subir esse patamar. Naquela época, a gente ainda estava vivendo sob censura. Hoje em dia você pode falar sobre tudo aquilo sem ter um censor sentado no estúdio ou lendo os roteiros antes. O assunto [relacionamento homoafetivo] ainda enfrenta, em alguns momentos, preconceito e tabu, mas já melhorou muito. É importante que elas tenham esse destaque”, declarou.

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