Ex-motorista de transporte por aplicativo, Felipe Torquato comemora ter sido contratado para uma participação especial na novela Gênesis, da Record. Apesar de ter feito apenas algumas cenas como figurante, o artista garante que o trabalho como ator na emissora de Edir Macedo é melhor do que o anterior. Ele passou por uma experiência traumática quando teve uma arma apontada na cabeça durante uma de suas viagens.
“Eu queria atuar. Por mais que você fique um dia todo em gravação, é gostoso. Agora na Uber, para você conseguir tirar uma diária legal, você tem que trabalhar muito, além de ficar naquela posição dentro do carro, sentado, vulnerável a assalto. Passei por uma situação em que entrei em uma comunidade e o cara botou a arma na minha cara. Tem uma facção de milicianos. Entrei e não sabia”, relatou em conversa com o site Notícias da TV.
Além dos momentos de terror, Torquato também não conseguia ter tempo para os filhos pequenos, de oito e sete anos. “É como se eu estivesse no Harém”, brinca o ator, em referência ao núcleo do Egito, no qual participou. Na conversa com a publicação, ele revelou que a relação com a trama bíblica começou bem antes que um contato conseguisse uma ponta na dramaturgia da Record.
“Eu ainda estava rodando [trabalhando como motorista do aplicativo Uber]. Aí peguei o Nando Cunha, ele ia começar, era o primeiro dia dele. Conversei com ele. Quando cheguei no estúdio [para gravar], falei com ele: ‘Lembra de mim?’”, destacou. Evangélico, Felipe Torquato diz que a participação em Gênesis tornou sua presença no elenco ainda mais especial.
“As pessoas que me conhecem, até da igreja que eu frequentava, perguntavam: ‘As pessoas que estão lá são evangélicas?’. Não tem nada a ver, trabalho é trabalho. Mas tem o gosto especial de eu ter nascido em um berço evangélico e participar de uma novela evangélica, isso é muito gratificante”, afirmou.