Ex-mulher de Cauã Reymond, Mariana Goldfarb fez um desabafo sincero sobre um relacionamento abusivo que viveu no passado. A influenciadora digital, que já falou sobre o assunto em outros momentos, contou que foi vítima de violência psicológica e contou que era muito difícil fazer com que as pessoas ao seu redor entendessem o que ela estava passando.
A modelo falou sobre o assunto em entrevista ao podcast Bom Dia, Obvious, de Marcela Ceribelli. “A agressão psicológica não deixa marca visível. Fica difícil mostrar que você está passando por certas coisas, ou que passou por certas coisas, porque a olho nu você não consegue ver”, declarou.
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“Era tão infernal a tortura psicológica, os tratamentos de silêncio eternos, aquela confusão mental, as noites sem dormir, o olho tremendo, cabelo caindo. Você não pensa em mais nada, o seu dia é cem por cento tomado em como fazer aquela pessoa te amar de novo”, explicou a famosa.
Mariana Goldfarb revelou que teve um relacionamento tranquilo no início e viveu uma espécie de lua de mel com o ex-companheiro antes de conhecer seu pior lado. “Nesse momento, a gente se abre, a gente se vulnerabiliza, a gente fica exposta. Mas o jogo começou muito antes, porque ele te escolheu, ele já foi em você sabendo onde é que ele estava indo. Eu abri espaço, abri brecha na minha vida por não me conhecer bem”, lamentou.
A ex de Cauã Reymond contou que se considerava ingênua na época em que o relacionamento começou. “Eu ainda acreditava no romance, no filme, no homem que vai vir no cavalo branco. Tinha isso, essa parte morreu”, afirmou. “O desconforto constante, a sensação de não saber a realidade, acho que vai dando uma angústia. Lembro de estar muito angustiada, de não ter respostas, de não entender o porquê das explosões. É nisso que a gente tem que prestar atenção, nos gritos, na ‘bateção’ de porta, em jogar alguma coisa na sua direção”, avaliou.
Por fim, Mariana Goldfarb entregou que se sentia esgotada, até que decidiu buscar ajuda psicológica. “Fui embora, falei: ‘A gente conversa mais tarde’. Peguei tudo, botei tudo em saco de lixo, liguei para minha irmã, ela foi comigo, não estava conseguindo levantar do chão”, relembrou.
“Terminar nessa situação já é quase um ato heroico, me sinto uma heroína. Fui bem fria no sentido de que falei que não iria levar nada, vou começar do zero, mas vou me ter e vou existir. É melhor do que virar um fantasma na sua própria casa, não se reconhecer, não olhar no espelho, não ter dignidade. Moro numa casa muito menor, mas moro muito bem, minha casa tem paz”, concluiu ela.