Estrela do teatro por anos, Isabel Teixeira se apaixonou pelas novelas e tem feito uma atrás da outra desde 2019, mas somente em 2024 teve a oportunidade de fazer uma trama inédita do início ao fim. Intérprete da contraventora Violeta em Volta por Cima, trama das 19h da TV Globo, ela contou que está muito feliz de fazer um folhetim que não tem elementos de outras tramas, como foram os remakes Pantanal (2022) e Elas por Elas (2023).
“Pantanal foi uma obra fechada. Amor de Mãe, eu fiz uma participação, não tinha noção do todo e nem da máquina. Elas por Elas foi uma obra semi-aberta, então até o capítulo 100, a gente fez um remake. Agora, é a minha formatura, porque [Volta por Cima] é uma obra totalmente aberta. Estou amando”, contou a artista à revista Quem.
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Isabel Teixeira tem feito a novela no Rio de Janeiro e é a estrela da peça Jandira – Em Busca do Bonde Perdido, no teatro Tucarena, em São Paulo. A atriz contou que está tão feliz de fazer os dois trabalhos que não tem sentido os efeitos da ponte aérea. “São meus dois amores, então fica leve o ir e vir. Estou fazendo isso desde julho e me sinto energizada, não me sinto cansada”, entregou.
Sobre o desafio de fazer remakes, a atriz declarou que é importante reconstruir histórias. “O mundo de 1990 é muito diferente do de 2022. O mundo está revendo palavras, você tem que ficar atento no que você fala, não tem? E isso é maravilhoso, porque isso faz com que a gente tenha um estado de atenção e de reconstrução de sinapses”, destacou. “No Brasil, a gente ainda tem Marias Bruacas que precisam se libertar de um casamento opressor. A gente aprendeu a nomear abuso moral e abuso patrimonial”, concluiu.
